Anunciada nessa sexta-feira, a morte inesperada e em plena pandemia de Covid-10 do príncipe Philip, aos 99 anos e aparentemente de causas naturais, e apenas alguns meses depois de uma internação hospitalar, pode colocar em risco um dos principais pilares cerimoniais da monarquia britânica: a realização de um funeral de estado completo. Pra quem não sabe, todos os membros seniores da família real do Reino Unido já têm seus funerais planejados nos mínimos detalhes, e cada um desses “eventos” é batizado com o nome de uma ponte famosa do país.
A ideia é simbolizar a ligação que existe entre o passado de glórias de um lado e o de memórias do outro que fica depois que um “royal” morre, e o do marido da rainha Elizabeth II se chama Operação Forth Bridge, em homenagem à ponte erguida em 1882 sobre o rio Forth da Escócia que liga o leste do país à sua capital, Edimburgo.
Philip, que é mais conhecido entre os súditos da monarca pelo título oficial de duque de Edimburgo, a princípio deveria ser velado na suntuosa Abadia de Westminster segundo os planos da tal operação. Mas em razão das restrições de aglomeração que ainda pairam no Reino Unido, o mais provável é que o caixão dele fique exposto no Palácio de St. James, um dos mais antigos da Inglaterra, que fica nos arredores do St. James’s Park de Londres.
Também é incerto se o público poderá ver de perto os restos mortais dele, e se algum desfile em público será organizado. Tudo por conta do novo coronavírus, que criou limitações nesse sentido para todos os britânicos. E vale dizer que os Windsors vivem um momento em que preferem deixar de lado seus privilégios para se parecerem mais com o povo, sobretudo depois da entrevista bombástica que Meghan Markle e o príncipe Harry deram para Oprah Winfrey e na qual os acusaram, entre outras coisas, de serem esnobes e racistas. (Por Anderson Antunes)
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