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Danni Suzuki / Crédito: Globo Imprensa

A última novela em que Danni Suzuki apareceu foi ‘Malhação: Sonhos’, em 2014, mas ela está de volta à telinha em ‘Arcanjo Renegado’, série do Globoplay que está sendo exibida na TV aberta, às quintas, após o Big Brother Brasil. Na trama, a atriz de 43 anos vive a capitã Luciana, uma policial linha dura e par romântico de Mikhael (Marcello Melo Jr). E dar vida à personagem não foi tarefa fácil.

Danni revelou em entrevista que, para interpretar Luciana do jeito mais realista possível, teve que intensificar seus treinos e aprender manusear armas. “No início senti muitas dores nas pernas. Quase não conseguia subir escada. O fuzil é muito pesado e os movimentos repetitivos que precisamos fazer de posicionamento pegam mesmo”, lembra. A seguir, a atriz fala mais sobre sua personagem e sobre os dias de gravação de ‘Arcanjo Renegado’. Confira!

Como foi para você receber a notícia de que “Arcanjo Renegado’ seria exibida na TV?

Fiquei muito feliz com a notícia. “Arcanjo Renegado” é muito forte e instigante. Acho que o público vai se envolver com ela, assim como aconteceu com quem assistiu no Globoplay. É uma série que tem muitas cenas de ação e todas muito verdadeiras. Os momentos de drama são de dilacerar o coração. Foi um trabalho muito bem feito conduzido pelo José Junior, criador da série, e pelo Heitor Dhalia, nosso diretor.

Que elementos fazem de ‘Arcanjo’ tão especial?

É uma série que mostra a realidade de vida de muitos policiais. Acho que esse é um grande diferencial. Não vemos muitas histórias contadas de forma tão forte aqui no Brasil. O fato de termos trabalhado com agentes que já foram do Bope também fez toda diferença, porque trouxe mais verdade para as cenas de ação e para o nosso posicionamento tático em cena.

Como você define a capitã Luciana? Como foi o seu trabalho de composição e laboratório?

Ela é uma mulher forte e amorosa. Interpretar uma mulher em posição de comando em um universo masculino foi um desafio e tanto. Em um primeiro momento, no laboratório de vivência policial, o manuseio com armas foi um pouco tenso, mas muito excitante. Já o treino físico de posicionamento cansava muito. Tinha dia em que eu ficava com as pernas muito doloridas. Quando estive em Los Angeles também fiz algumas aulas de tiro com o preparador Taran Butler.

Já havia tido contato com arma antes?

Na época em que morei no Alasca precisei fazer aulas de tiro por questão de sobrevivência. Lá tem muitos animais perigosos e quando saía de casa, precisava ficar alerta. Mas era completamente diferente. A arma era mais leve e era outra situação. A série exige muito, física e mentalmente. E os diretores nos querem muito preparados, é pra ser algo bem  realista.

 A série é bastante realista e aborda muitas ações recorrentes nas comunidades do Rio. Você teve contato com policiais mulheres? 

Tive contato com a Tenente Priscila. Ela foi muito maravilhosa, me explicou muitas coisas. Entendi como funciona toda hierarquia, a função de cada um, assim como cada um se comporta e conquista seu respeito em seu posto. E como é diferente o posicionamento da mulher e do homem em um mesmo cargo. Tive dois treinadores fantásticos, Major Luciano e Major Blaz, que me prepararam não só fisicamente com muito profissionalismo, mas também com muita sensibilidade compartilharam as emoções que estão por trás de um soldado, seus medos, pressões, perdas, cobranças e acima de tudo coragem e determinação para estar ali nas ruas arriscando suas vidas por nós.

Quais as lembranças mais marcantes da época da gravação?

A fase de preparação, pelos treinos com pessoas que viveram aquela experiência na vida real. Quando fomos gravar em Guapimirim, no interior do Rio, também foi muito gostoso. Eu adoro natureza e minha primeira cena foi tomando banho de cachoeira. E as cenas de sexo que também foram marcantes e intensas para mim. Foi um desafio grande, mas a equipe foi muito cuidadosa e deu tudo certo.

Pode nos falar mais sobre essa fase?
Fiz pesquisas, fui a batalhões da polícia e também trabalhei muito essa parte amorosa dela em relação ao Marcello. Mas a parte mais intensa foi a preparação física. No início, senti muitas dores no corpo. Quase não conseguia subir escada. Manusear o fuzil é difícil, ele é muito pesado, além dos movimentos repetitivos de posicionamento que precisamos fazer. Agora já estou mais adaptada.

Como foi trabalhar em uma história escrita pelo José Junior e dirigida pelo Heitor Dhalia?
Incrível! O José Junior eu já admirava muito por conta do AfroReggae. Ele é uma pessoa maravilhosa, articulada e muito responsável. Já o Heitor, essa é a primeira vez que trabalho com ele, e estou amando. Ele é uma pessoa intensa. Me sinto num time perfeito.

 Você está morando no Brasil ou em Los Angeles? Como e onde passou esse período de pandemia?

Tenho base nos dois lugares, moro tanto aqui quanto lá. Agora estou direto aqui no Brasil. Tenho alguns projetos em desenvolvimento aqui, tanto atuando quanto roteirizando e dirigindo.

 Quais são seus planos e projetos para 2021?

Estou com alguns projetos em andamento. Acaba também de ser disponibilizada minha nova palestra do TEDx, “O valor do SER humano”, em que falo sobre infância, como pais e adultos são referências para crianças e sobre crianças refugiadas, tema do documentário que estou dirigindo.

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