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O rei rei Maha Vajiralongkorn e a "segunda rainha" Sineenat Wongvajirapakdi
O rei rei Maha Vajiralongkorn e a “segunda rainha” Sineenat Wongvajirapakdi || Créditos: Reprodução
O rei rei Maha Vajiralongkorn e a "segunda rainha" Sineenat Wongvajirapakdi
O rei rei Maha Vajiralongkorn e a “segunda rainha” Sineenat Wongvajirapakdi || Créditos: Reprodução

A controversa monarquia da Tailândia voltou a causar polêmica nessa semana por causa de uma decisão recente do rei Maha Vajiralongkorn, que sabe-se lá porque achou que seria uma boa coroar sua consorte como “segunda rainha” na última terça-feira. Com direito a cerimônia budista de coroação no famoso píer Waukri de Bangkok, Sineenat Wongvajirapakdi, uma ex-enfermeira de 36 anos, foi alçada ao ranking de Sua Majestade em meio a críticas cada vez mais fortes de que a família real tailandesa vive em uma bolha de deixar os Windsors parecendo gente como a gente.

Irmã de Maha e bff da agora “primeira rainha” Suthida, a princesa Sirindhorn tentou demovê-lo da ideia cerca de duas semanas atrás, quando o visitou em sua residência oficial, o Grande Palácio de Bangkok, mas no fim da conversa dos dois – que aparentemente não foi nada amigável – ela saiu de lá em uma maca e com os dois tornozelos quebrados depois de ser empurrada pelo ‘big brother’ de pavio curto.

Não bastasse os problemas domésticos, o rei que é considerado o “royal” mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 70 bilhões (R$ 379,1 bilhões), de uns tempos pra cá tem causado a ira de seus súditos por causa do estilo de vida nababesco que leva. A Tailândia, como se sabe, tem grande parte de sua economia atrelada ao turismo, que em tempos de novo coronavírus passa por uma crise sem precedentes.

Achou pouco? Pois em novembro do ano passado Maha, de 68 anos, também mexeu seus pauzinhos para que a Assembleia Nacional tailandesa aprovasse uma lei que tornasse crime qualquer declaração mais ríspida feita em público sobre ele ou seus familiares, o que resultou até agora na prisão de 54 pessoas e em uma queda brusca de sua já combalida popularidade. Frise-se que a Tailândia é uma monarquia constitucionalista, mas seu chefe de estado sangue-azul – que para alguns só pode estar louco – ainda exerce grande poder no país. (Por Anderson Antunes)

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