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Emanuelle Araújo || Créditos: Reprodução
Emanuelle Araújo || Créditos: Reprodução

Chega de isolamento. Emanuelle Araújo vai colocar seu “bloco na rua”, mesmo que virtualmente. É que a cantora e atriz está prestes a estrear o show do álbum “Quero viver sem grilo – uma viagem a Jards Macalé”, lançado em fevereiro e que teve a turnê adiada por conta da pandemia. Ela é a mais nova artista a aderir ao formato online e vai se apresentar em um estúdio e cantar ao vivo com sua banda, no próximo dia 21 de novembro, diretamente de São Paulo, com transmissão pelo Youtube: “Primeira vez que entro em um estúdio após todo esse tempo”, conta Emanuelle, que ensaia para estrear em musicais e em um clássico: “Em abril começaremos os ensaios do espetáculo musical da Broadway, “ Chicago””, conta em que ela terá papel de destaque. Ainda tem muito cinema e um convite especial para o Carnaval, que um dia chegará. Ao papo!

Qual é o sentimento de realizar um show após todo esse tempo?

Uma grande alegria. Mesmo ainda sendo em um formato remoto, é a primeira vez que entro em um estúdio após todo esse tempo, para ensaios e realização de um show com músicos. Os ouvidos parecem mais aguçados, e é imenso o prazer de cantar com meus parceiros da música, ouvindo o timbre dos instrumentos de perto.

E como é levar para o público as canções de seu último álbum?

Este trabalho tem grande importância pra mim. Reverenciar a obra do Jards Macale é um sonho antigo. Lancei o disco no dia 7 de fevereiro, e tive que cancelar os shows que começariam em meados de março, foi uma grande frustração. Mas, ao mesmo tempo, parecia que a poesia do Macalé fazia mais sentido diante de todas as incongruências desse período pandêmico. Sua poesia fala da dor, das profundezas dos sentimentos, e joga luz em tudo isso. Agora é cantar ao vivo essas músicas para que o público possa ouvir, mesmo que do sofá de casa.

Como avalia sua trajetória na sétima arte? O que tem de trabalhos pela frente?

Eu amo fazer cinema. Fechei 2019 rodando um filme e comecei 2020 trabalhando em outro. Todo o universo da produção me fascina, do dia a dia de filmagens até o resultado na telona. Começo 2021 com as filmagens de um novo longa, “ O Meu sangue ferve por você”, dirigido por Paulinho Machline. É uma história sobre o amor de Sidney Magal e sua esposa, Magali. Eles se conheceram quando ela ainda era adolescente, e eu faço a mãe da Magali – que não era muito contente com o romance. É uma comédia musical e estou animadíssima. Eu tenho três filmes para serem lançados: “O Barulho da noite”, de Eva Pereira; “Juntos e enrolados”, de Rodrigo Vanderput e Eduardo Vaisman; “Diário de Intercâmbio”, de Bruno Garoti: e “O Meu Sangue Ferve por Você”, de Paulo Machline – sendo que este último ainda está em produção.

Você tem ainda um espetáculo para o próximo ano, correto?

Sim, em abril começaremos os ensaios do espetáculo musical da Broadway, “ Chicago”. A produção foi adiada devido à pandemia, e retomar esse trabalho será uma grande alegria. Apesar de ser cantora e atriz, Chicago será o meu primeiro musical, e me instiga muito viver essa personagem arrebatadora que é a Velma Kelly. A estreia está prevista para junho .

Você será musa do Bola Preta. Como recebeu esse convite, ainda mais num ano tão incerto para o Carnaval?

Estou muito feliz com este convite do Cordão da Bola Preta. Este é o bloco de maior tradição do Carnaval carioca, é nosso patrimônio cultural. Já canto na folia deles há dois anos, e agora ser da corte real do bloco me deixa muito feliz e orgulhosa. O Bola é símbolo de cultura e resistência. Inclusive está com uma campanha de doações importante para os profissionais do Carnaval impactados pela pandemia. Estou ansiosa para que possamos chegar a uma vacina, sem jogatinas políticas para que possamos botar nosso bloco na rua.

Para comprar ingresso para o show de Emanuelle Araújo – “Quero viver sem grilo – Uma viagem a Jards Macalé”, clique aqui.

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