A “Vanity Fair” americana escolheu ninguém menos que Alexandria Ocasio-Cortez para ser a estrela de sua recém-lançada edição de novembro, a última da revista a chegar às bancas dos Estados Unidos antes das concorridas eleições presidenciais, que acontecem no país na próxima terça-feira e que certamente serão a pauta da semana que vem. E assim como quase tudo que envolve o nome de AOC, como a jovem deputada democrata de 31 anos é mais conhecida em seu país, sua aparição na publicação que está entre as mais hypadas de lá tem dando o que falar.
É que além de ter soltado o verbo contra o atual presidente americano e candidato à reeleição Donald Trump em uma entrevista que deu para a VF, que por sinal é detestada pelo republicano, Ocasio-Cortez ainda posou para seus fotógrafos vestindo roupas e acessórios de marcas caríssimas dos pés à cabeça – o cúmulo da hipocrisia, esbravejam seus críticos mais entusiasmados.
De fato, só o terninho branco da Carolina Herrera que ela usou para estampar a capa da revista custa em média US$ 3 mil (R$ 17,3 mil) nos EUA, sem falar nos Louboutins que aparecem na mesma imagem (coisa de US$ 695/R$ 4 mil) e nas joias (brincos da Bulgari de US$ 2 mil/R$ 11,5 mil). No total, seu figurino para compor o clique é avaliado em mais de US$ 14 mil (R$ 80,8 mil).
Há quem diga que tais cifras não combinam com a causa de Ocasio-Cortez, que se tornou uma queridinha da esquerda americana com sua defesa dos menos favorecidos, sem falar que o pessoal da VF até a presenteou com um outro terninho da Loewe de US$ 2.850 (R$ 16,4 mil). “Isso é apenas mais um dos problemas que enfrento diariamente, o de ser julgada até pelas roupas que uso”, defendeu-se a estrela de Washington, garantindo que tudo não passa de intriga da oposição (nesse caso, talvez literalmente). (Por Anderson Antunes)
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