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Com 22 milhões de discos vendidos, 20 álbuns e 35 anos de carreira no currículo, Roberta Miranda é verdadeiramente uma rainha no universo sertanejo. Na live dessa quinta-feira, a cantora bateu um papo com Joyce Pascowitch e falou sobre sua fama nas redes sociais, o sertanejo na atualidade e como é ser referência no gênero musical que é amado pelos brasileiros. Além disso, Roberta, que não tem papas na língua, assumiu sua fama de ‘sincerona’: “Já sofri ameaças por inbox”.

A cantora conquistou o meio digital com sua personalidade e espontaneidade. Na live, ela conta como chegou nas redes sociais: “Foi tão natural. Eu não queria entrar nas redes. Achava uma fofoca, uma exposição, um horror. Um dia conversando com minha empresária, ela disse que as pessoas precisavam me conhecer melhor e eu comecei a mostrar o que sou. Comecei a brincar, mostrar como é acordar sem maquiagem, estar em casa, mostrei a verdade de um ser humano, não só do artista. Não interessava quantos milhões de seguidores eu tinha, mas as loucuras que eu fazia (risos)”, entrega Roberta, que também disse como é virar meme: “O meme é maravilhoso, eu acho ótimo! Levo tudo na brincadeira, desde que não atinja minha honra. Fora isso, estou nem aí!”.

E não é apenas nas redes sociais que Roberta está sempre atenta: “Sempre fui muito antenada, além do meu horizonte. Durmo às 5h da manhã, faço meus projetos na madrugada. Me cuido muito, faço exercícios, alimentação saudável. Sou uma empresa, preciso cuidar de mim”.

Referência no cenário da música brasileira, a artista também abordou a valorização das mulheres no sertanejo: “Lutei por muitos anos. Nas rádios não pediam pelas vozes femininas. Eu fiz isso. Hoje tem essa ‘invasão’ de mulheres maravilhosas no mundo sertanejo”, lembra. Além disso, Roberta avalia o espaço do sertanejo raiz em meio à nova realidade do sertanejo universitário: “No novo sertanejo existe patrocínio muito grande por trás, é muito dinheiro. O artista tem por trás grandes empresários, não precisa dar o sangue que eu dei. Andei milhões de quilômetros dentro de um carro pequeno, sem almoçar, sem dormir direito, lutando anos e anos sem ter condições de ter um avião para fazer cinco shows em um dia, 30 shows em um mês. Não me sobrava tempo, quase perco minha saúde mental. Puxei o pé do acelerador. Minha empresária me entendeu e respeitou minha decisão”.

Confira o papo completo, que rendeu até uma palinha de “Majestade, o sabiá”:

https://www.instagram.com/p/CGYOfQYpusM/

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