Publicidade
A obra do Coletivo Pink em homenagem a Suzana Gullo || Créditos: Divulgação
A obra do Coletivo Pink em homenagem a Suzana Gullo || Créditos: Divulgação

Em alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Coletivo Pink promove em homenagem ao Outubro Rosa, a instalação de 25 esculturas criadas por 15 artistas renomados em oito cidades do país (São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Recife e Belém), além de uma exposição virtual no Google Arts & Culture.

As obras foram inspiradas em diversas histórias de superação de mulheres que venceram o câncer de mama. Este ano, Suzana Gullo, esposa de Marcos Mion, que está com 41 anos, e é a homenageada da ação por ter superado a doença: “O câncer me trouxe uma transformação. Eu era uma antes, sou outra depois. Recebi o diagnóstico aos 39 anos, o nódulo tinha menos de um centímetro, ou seja, um processo tão no início que há médicos que nem recomendam quimioterapia. Eu torço para que todas as mulheres do mundo possam ter a chance de se tratar nessas mesmas condições”, revelou Suzana que ainda falou do tratamento: “Mas, claro, não foi fácil. Fiquei muito fraca, tive que lidar com efeitos colaterais dos medicamentos. Minha família é um exemplo para mim, minha mãe especialmente, todos sempre comigo. Nunca fui a uma sessão de quimioterapia sozinha. Aprendi muito nestes últimos anos. A me cuidar do “olhar de piedade” dos outros. Eu sei que as pessoas não fazem por mal, mas isso diminui a força da gente”, reforça.

A obra inspirada em Suzana foi criada por Didu Losso que falou sobre a inspiração: “Quando conversei com a Suzana, ela sugeriu uma armadura e achei incrível. A obra final é uma armadura de metal inspirada numa espartana, que é como eu a vejo”, explica o artista.

Para finalizar, Gullo ainda conta como está a vida pós-câncer: “Aprendi a ser mais leve, a dizer não, me aceitar mais, ser mais generosa comigo mesma e mais compassiva com quem está ao meu redor. Vejo beleza em qualquer coisa, não deixo nada para depois. O sentido da vida, para mim, é estar rodeada pelas pessoas que eu amo, fazer o bem, poder superar as dificuldades. É sacar que a felicidade não vem de fora. Está dentro, e bem perto”, disse.

Exposição Coletivo Pink: com 1,70 m de altura, as esculturas se destacarão nas ruas, em estações de trem e metrô das cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Recife, Belém e Brasília, onde serão instaladas e ficarão expostas no mês de outubro. As intervenções artísticas nos torsos foram criadas por 15 artistas plásticos que se inspiraram em cada paciente, de acordo com suas particularidades e histórias. São eles: Nina Pandolfo, Rizza, Ju Violeta, Patrícia Carparelli, Clara Leff, Minhau, Stella Nanni, Linoca, Pri Barbosa, Rafa Mon, Stefany Lima, Leticia Maia, Erika Chichkanoff, Associação Laramara, coletivo de artistas com deficiência visual, e Didu Losso, curador da exposição, ao lado de Camila Alves, que também assina a mostra. + coletivopink.com

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter