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Porchat com Regina Casé, Ingrid Guimarães e Alex Escobar // Divulgação

As histórias que fazem do ‘Que História É Essa, Porchat?’ um sucesso no GNT – o programa já está em sua segunda temporada – vão para a TV aberta. Irá ao ar a partir do dia 15, pela Globo, uma seleção dos melhores papos da primeira temporada, com participação de nomes como Claudia Raia, Regina Casé, Marcelo Serrado, Fernanda Torres, Ivete Sangalo, Fátima Bernardes, Chay Suede, Deborah Secco, Tadeu Schmidt e Cauã Reymond, entre outros.

Na entrevista abaixo, Fábio Porchat fala sobre a expectativa da estreia na TV aberta, os desafios enfrentados para implementar o conceito, as histórias que considera mais divertidas, a repercussão nas redes sociais e os critérios para a seleção dos convidados, entre outros assuntos.

Como recebeu a notícia de que o programa iria para a grade da TV Globo? 
Fiquei muito feliz quando soube, porque o programa foi um sucesso no GNT e agora vai atingir um público muito maior. É uma atração leve, para dar risada e ir dormir feliz, tranquilo. No meio de tantas notícias ruins é ótimo que o público possa ter acesso a um conteúdo tão legal. Quando o projeto começou não pensei em fazer para ser exibido na TV aberta, mas hoje isso mostra o quanto ele é forte.

A quais fatores atribui o sucesso do ‘Que História É Essa, Porchat?’?
Acho que as histórias são a razão do sucesso. Acredito que as pessoas estão cansadas de só ouvir briga, polarização, também querem ligar a televisão para relaxar e se divertir. O melhor do talk show são as histórias engraçadas, curiosas, e por isso quis fazer um programa só com histórias.

Quais as histórias contadas na primeira temporada ficaram marcadas na sua lembrança?
A história da Regina Casé e da Claudia Raia são hilárias. A de Ivete Sangalo e do Kiko Mascarenhas para mim estão entre as mais engraçadas que já passaram pelo programa, são as primeiras que de cara já me lembro.

Muitas histórias viraram memes e viralizaram nas redes sociais. Como percebe essa repercussão?
Muitas delas viralizaram nas redes sociais, o que me deixa muito feliz porque o que está repercutindo é a história pura, sem polêmicas e sem tentar relembrar opinião sobre algum assunto passado. São simplesmente histórias divertidas dando certo.

Como surgiu a ideia do programa? Conte um pouco o processo de concepção do formato.
A ideia para esse programa surgiu quando eu me dei conta de que todo mundo estava querendo dar opinião, querendo ‘lacrar’, polarizar, e é ótimo que existam meios para as pessoas fazerem isso, mas senti que o público queria respirar também. Pensei que no fim das contas o filé mignon do talk show são as histórias, assim era no programa do Jô Soares, a gente lembra das historias engraçadas, curiosas.

Quais os critérios para a seleção dos convidados e dos anônimos que contam suas histórias?
Para selecionar os convidados, a gente pedia que enviassem opções de histórias por áudio, para entendermos se funcionaria para o programa. Não adianta ter um convidado grande, famoso, se a história não é tão boa. A essência do programa são as boas histórias que intrigam o público, então existe uma curadoria muito forte minha e da redatora final Paula Miller, para deixar o programa o mais interessante possível.

Quais famosos ainda não participaram e você gostaria de ter no programa?
Gostaria muito que o Pedro Bial participasse, o Faustão é o meu maior sonho, queria também o William Bonner, pessoas que a gente não imagina que contem histórias diferentes ou pelo menos histórias que nunca contaram antes. E Roberto Carlos um dia terei!

E os maiores desafios que encontrou pelo caminho desde o início do projeto?
O maior desafio foi convencer de que o programa não precisava de jogos, notícias, reality show, apenas histórias, e no princípio duvidaram muito de que daria certo. Quando fazia talk show era eu em função de um formato, então para criar esse programa pensei: o que sei fazer bem? Improvisar, contar histórias, ouvir as pessoas e fazer com que as histórias delas se potencializem. Resolvi criar um formato que ficasse a meu favor e acho que esse é um grande diferencial.

Como tem conciliado todos os seus projetos? Existe um sonho profissional ou pessoal que deseja concretizar?
São muitos projetos acontecendo ao mesmo tempo. Gosto de atingir públicos diferentes, em diferentes plataformas, mas hoje o meu sonho é ver o ‘Que História é Essa, Porchat?’ se solidificar na TV aberta. Seria incrível ter um programa com a minha cara, do meu jeito, com o que sei fazer de melhor dando certo na audiência da Globo.

Anote aí: ‘Que História É Essa, Porchat?’ vai ao ar na TV Globo nas noites de quinta-feira a partir de 15 de outubro, logo após o ‘The Voice Brasil’.

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