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Nesta sexta-feira é celebrado os 70 anos da chegada da televisão no Brasil. E entre outros programas que serão apresentados com o tema, o Conversa com Bial traz ninguém menos que Cid Moreira. No papo, o jornalista relembra sua trajetória pessoal e profissional, que acompanhou e marcou para a história da comunicação em nosso país, seus primeiros passos na carreira, ainda na rádio, no interior de São Paulo, até a sua estreia no ‘Jornal Nacional’, além de outros projetos, como a gravação da Bíblia.

Foram mais de oito mil ‘boa noite’, 27 anos de ‘Jornal Nacional’ e 40 como apresentador ou locutor do ‘Fantástico’. Nenhuma voz foi tão marcante e nenhuma presença foi tão constante na história do telejornalismo brasileiro. Segundo Pedro Bial, “perto dele, a televisão brasileira não passa de uma garotinha de sete décadas”, já que Cid Moreira, prestes a completar 93 anos de idade, é testemunha e protagonista da chegada e da maturidade da TV: “Tudo o que eu faço é com intensidade”, diz Cid, que virou muso das redes sociais, com mais de 850 mil seguidores no Instagram. Sobre sua voz inconfundível, o apresentador confessa: “Eu acho que melhorou. Aprendi a impostar de uma maneira mais sonora”. Também relembra o que sentiu em 1º de setembro de 1969, quando, pela primeira vez, apresentou o ‘Jornal Nacional’: “Não fiquei nervoso. Para mim era uma rotina”.

Entre centenas de momentos inovadores da carreira de Cid, ele lembra do dia em que encerrou o JN sem dizer o típico ‘boa noite’, devido à morte de Calos Drummond de Andrade: “Não falei para ninguém. Chamei o operador de áudio e disse: ‘olha, no final aí, eu vou sussurrar’. Foi, modéstia à parte, um sucesso”; e sobre o burburinho que causou quando apresentou o ‘Jornal Nacional’ de bermuda: “Aconteceu uma vez só. Você sabe que tenho pesadelo até hoje?”.

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