Que o príncipe Harry sempre foi o mais “gente como a gente” membro da realeza britânica, todo mundo já sabe. Mas mesmo assim chama atenção uma revelação feita no livro “Finding Freedom: Harry and Meghan and the Making of a Modern Royal Family” (“Em Busca da Liberdade: Harry e Meghan e a Formação de Uma Família Real Moderna”), que chega às livrarias do hemisfério norte na semana que vem, sobre os primórdios do namoro dele com Meghan Markle. Autores da obra que é um dos assuntos do momento por lá, os correspondentes reais Carolyn Durand e Omid Scobie contam em seu recheio que o sexto na linha de sucessão ao trono do Reino Unido chegou a criar uma conta fake no Instagram para manter contato com a ex-atriz quando ainda estava só saindo com ela.
Durand e Scobie, este último muito próximo da duquesa e do duque de Sussex, sabem até o nick que Harry escolheu para a empreitada super secreta: SpikeyMau5, um jogo de palavras entre o nome do DJ canadense Deadmau5 e o apelido que ele recebeu dos guarda-costas da polícia de Londres que o acompanhavam em seus tempos de membro da realeza (em tradução livre, Spikey quer dizer “pontudo”, algo a ver o cabelo espigado que o irmão do príncipe William cultivou na adolescência).
E além da identidade falsa no Insta, Harry também mantinha outra no Facebook, rede social na qual atendia por Spike Wells. Nesse caso, a foto de perfil dele era a do personagem Rei Julien, da franquia de animação “Madagascar”, cuja residência fictícia ficava em Maun, a capital do turismo na Botsuana e um de seus países favoritos. Em ambos os casos, o ex-royal usava essas contas exclusivamente para se comunicar com a futura mulher e, claro, já deletou as duas. (Por Anderson Antunes)