Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, foi o entrevistado dessa terça-feira de Joyce Pascowitch. Na live, um dos maiores advogados criminalistas do Brasil falou sobre a tragédia da pandemia e, especialmente, o contexto político que estamos vivendo. Kakay comentou sobre a politização do coronavírus e as manifestações atuais: “Aqui no Brasil, o governo politizou o vírus. O mundo inteiro enfrentando isso e aqui nós fizemos isso. Estamos há 18 dias sem Ministro da Saúde, isso é um escândalo”, começou.
“Algumas pessoas que estão indo para as ruas, a maioria ainda chamada para movimentos de apoio ao presidente, claro que podem se infectar, isso é óbvio. E a minha angústia é que uma hora não terão mais respiradores, ou UTIs. E com quem essas pessoas vão disputar vaga? Para um médico, escolher quem vai viver e morrer é terrível”, disse Kakay que também explicou sobre o povo nas ruas: “O presidente atual fugiu dos debates. Ele teve a infelicidade de ser alvo daquele atentado horroroso mas que, de certa forma, o beneficiou porque não precisou ir aos debates. 57 milhões de brasileiros votaram nele, e ele já dizia que era contra mulheres, imprensa… e que fecharia o Congresso. Eu não acredito que tenhamos 57 milhões de fascistas aqui, isso foi um voto protesto. Só que, após ele assumir, tudo mudou. Tanto é que o número de apoiadores caiu muito”, explicou o advogado.
Nas eleições para presidente de 2018, o criminalista também revelou no papo que, ao invés de escolherem um lado ou outro, era necessário pensar mais na sociedade como um todo. A seguir, confira a live completa, que é uma aula sobre política e os tempos de pandemia.
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