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Susan Zirinsky, presidente da “CBS News”, ligou para cada um dos demitidos || Créditos: Reprodução
Susan Zirinsky, presidente da “CBS News”, ligou para cada um dos demitidos || Créditos: Reprodução

Essa quarta-feira foi um dia de cão na sede da “CBS”, a maior rede de televisão dos Estados Unidos, em Nova York. É que nada menos 75 funcionários de vários programas da emissora americana foram demitidos, um corte justificado mais tarde como consequência da crise do novo coronavírus. Como a maior parte das demissões foi na divisão de notícias da gigante da telinha, Susan Zirinsky – a presidente da “CBS News” – fez questão de ligar para cada um dos profissionais que perdeu o emprego para dar a eles a má notícia. Apenas o estafe do icônico “60 Minutes” foi enxugado em 60 funcionários.

Ainda no começo da pandemia, algumas estrelas da “CBS” toparam diminuir seus salários a fim de evitar justamente um cenário como esses. Gayle King, a melhor amiga de Oprah Winfrey a apresentadora do matutino “CBS This Morning”, trabalho pelo qual embolsa estimados US$ 5,5 milhões (R$ 29,2 milhões) anuais, foi uma delas. Mas aparentemente isso não adiantou muito…

Parte do conglomerado de mídia ViacomCBS, que tem receitas anuais na casa dos US$ 27,8 bilhões (R$ 147,9 bilhões) e no ano passado registrou um prejuízo de US$ 4,3 bilhões (R$ 22,9 bilhões), a “CBS”, que é conhecida nos EUA como “A Rede Olho” por causa de sua logomarca, foi fundada em 1929 como uma rádio e se tornou uma rede de televisão em 1951. Seu principal acionista é o bilionário americano Sumner Redstone, de 97 anos, que vira e mexe aparece nos tabloides por causa de brigas com seus herdeiros e suas ex-namoradas. (Por Anderson Antunes)

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