Rita Lee está há oito anos voluntariamente confinada em sua casa no interior de São Paulo ao lado do “namorado” Roberto de Carvalho, como ela faz questão de chamá-lo até hoje. Na verdade, essa é a quantidade de tempo que ela se despediu dos palcos: “Estou brincando de casinha, só saio para ir ao dentista, mercado, comprar comida para os meus gatos ou visitar netos”, disse em live com Fábio Porchat, nesse sábado. Vestida com chapéu de feiticeira e rodeada de seus cristais e incensos, ela também falou sobre o coronavírus: “Esse corona tem um propósito divino que a raça humana ainda não consegue alcançar. Sou poliana e quero crer que vai dar uma melhorada no mundo. Vai ser a custa de inocente, mas é sempre assim em uma guerra…As pessoas vão ter que aprender na marra”, comentou.
Para a artista, a revolução verdadeira virá com as crianças que estão chegando no mundo: “Eu chamo essas crianças de índigos cristais (aquelas que de acordo com a cor de suas auras, vieram com missões distintas para atuarem na Terra). Elas são especiais, tem outro tipo de cabeça, consciência maior de como cuidar do reino minera, animal e vegetal, além de espiritual”, contou.
E Porchat ainda quis saber se Rita sente falta de cantar: “Na hora do show era uma delícia, o saco era aguentar a rotina, não parava, 50 anos na estrada direto. Eu gostava de me jogar no palco, abrir as pernas e mostrar a bunda. Não vou ficar cantando sentada em uma cadeira, não é a minha. Com 73 anos, eu preferi ficar com a minha velhice pra mim mesma e brincar de casinha.” Play para assistir e matar a saudade da rainha do rock.
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