Jordan Belfort, autor do livro de memórias “O Lobo de Wall Street”, decidiu processar os produtores do filme de 2013 de mesmo nome e baseado em sua obra, alegando que eles esconderam intencionalmente a origem do dinheiro que usaram para rodar a produção que custou US$ 100 milhões (R$ 417 milhões) e acabou sendo envolvida em um esquema internacional de lavagem de dinheiro. Em outras palavras, Belfort – que em 1999 foi condenado por fraude e manipulação do mercado de capitais e passou quase dois anos preso – não gostou de ver seu nome envolvido no caso, que é investigado nos Estados Unidos e na Malásia e resultou em um rombo bilionário no fundo soberano do país asiático.
Interpretado por Leonardo DiCaprio no longa, Belfort afirma em um processo que deu entrada nessa semana na justiça da Califórnia e no qual pede uma indenização de US$ 300 milhões (R$ 1,25 bilhão) por danos morais que vendeu os direitos sobre a história de sua vida para a Red Granite Pictures, que produziu “O Lobo de Wall Street”, sem saber que a produtora estava supostamente envolvida em falcatruas. “Se soubesse disso, meu cliente certamente não teria feito o negócio”, os advogados dele afirmam nos autos. (Por Anderson Antunes)
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