O segundo maior diamante de que se tem notícia desde 1905 tem um novo dono. Vendido por um valor não revelado – mas que, calcula-se, deve ter superado os US$ 50 milhões (R$ 208,5 milhões) -, o famoso Sewelo (“descoberta rara” em Tsawa, uma língua falada em Botsuana), de 1.758 quilates, agora pertence à Louis Vuitton. A pedra preciosa foi descoberta no ano passado em uma mina do país africano, e a princípio tinha sido classificada como incapaz de produzir joias mais valiosas.
Isso deve ter sido revisto, já que nessa quinta-feira o conglomerado francês LVMH, que controla a Louis Vuitton e várias outras marcas de luxo, anunciou que pretende cortar, polir e transformar o Sewelo em uma coleção especial de brilhantes com a marca da maison, em sociedade com a produtora de diamantes da Antuérpia HB Company.
A LV tem investido pesado no segmento de joias e, em 2018, contratou a designer Francesca Amfitheatrof apenas para desenhar suas novas peças. Celebridades como Michelle Williams e Sophie Turner também estrelaram campanhas recentes de colares e brincos assinados por Amfitheatrof, que trabalhou durante anos na Tiffany & Co.
Além disso, desde 2017 a LV tem uma loja só de joalheria na Place Vendôme de Paris, um dos endereços mais caros da capital francesa. A propósito, o maior diamante do mundo é o Cullinan, encontrado há 115 anos nos arredores de Pretória, na África do Sul. Cortado em várias gemas polidas, o Cullinan tinha originalmente 3.106 quilates e atualmente muitas de suas partes fazem parte do incalculável acervo da Coroa Britânica. (Por Anderson Antunes)