Está rolando a contagem regressiva para a estreia do ‘PopStar’, neste domingo, nas tardes da Globo. O programa que leva famosos das mais diversas áreas para se aventurar na música mexe não só com os nervos deles, mas da apresentadora, Taís Araújo, que tem na atração um de seus grandes desafios, já que sua experiência sempre foi na atuação. Diante do nervosismo pré-estreia, a expectativa não fica só com os 13 participantes da edição — Babi, Claudia Ohana, Danilo Vieira, Eriberto Leão, Helga Nemetik, George Sauma, Jakson Follmann, Leticia Sabatella, Marcelo Serrado, Nany People, Robson Nunes, Totia Meireles e Yara Charry. Taís também está ansiosa e, este ano, ela tem a parceria de João Côrtes, que estreia como o repórter da atração. Vem conferir os desejos dela para a nova temporada.
Como é estar mais uma vez comandando o PopStar?
É uma alegria. Não tem mais aquele desespero da estreia, mas confesso que ainda fico nervosa. Pedi muito para estar de novo no programa e vou conjugar esse trabalho com a novela ‘Amor de Mãe’. Sei que vai ser puxado, mas todo o sacrifício vale, porque fui muito feliz na temporada passada. Agora chega um outro grupo, absolutamente diferente e também muito especial. Por ser um reality, tudo depende do que vai acontecer na hora, das emoções. E é uma competição, um programa com música onde os competidores são artistas. É muita emoção latente, de todo mundo: deles, minha, do público. E é muito estimulante o fato de ser um programa ao vivo, com plateia e jurados. O ‘PopStar’ é um trabalho que me faz muito feliz.
O ‘PopStar’ mexe com as emoções, e não só dos participantes. Na temporada passada, a gente te viu muito emocionada em vários momentos…
Fico sempre muito emocionada. Uma das coisas mais legais do ‘PopStar’ é que é um programa onde não tem jogo ganho. Eu sempre digo que quem ganha não é quem canta melhor, mas quem teve a melhor trajetória. Aquele percurso que encanta e que faz com que a gente torça por determinada pessoa.
E são seus colegas de trabalho. Dá para ficar imparcial na torcida?
A minha torcida é para que cada um deles faça aquilo que planejou e para que tenham as trajetórias mais lindas e brilhantes. Eles estão ensaiando e se preparando há um tempo. E eu fico desesperada junto com eles, porque o que todo mundo quer aqui é apresentar um bom show no domingo à tarde. Só que é ao vivo e depende de tantas coisas… inclusive do incontrolável, que é o emocional. Essa “vulnerabilidade” faz do ‘PopStar’ um programa muito encantador, porque é muito humano e coloca todo mundo no mesmo lugar, o da vulnerabilidade: quem está no palco, quem está votando, quem está em casa e a mim também. Acredito que, para um artista, esse lugar da falta de certeza, de correr o risco, é sagrado. Essa pré-disposição a correr risco faz o artista mais interessante.
Antes da estreia, você acompanha a trajetória dos participantes?
Acompanho alguns ensaios, assisto alguns vídeos. São participantes muito diferentes, nesta temporada, se comparados com os do ano passado. Tem muita história por trás de cada um, muita história por trás das escolhas que eles fazem a cada música. Isso é muito interessante, muito bonito de acompanhar. Para estar na posição deles, têm que estar disposto, não basta só confiar no próprio taco. Sobre o que eles vão cantar, eu costumo pegar o setlist deles e faço uma playlist, que ouço a semana toda. As músicas que eu não sei cantar, procuro a letra para que possa acompanhar de fato o que eles estão fazendo.
Como é a sua relação com a música?
Adoro música. Não sou grande entendedora, mas gosto de ouvir, gosto de curtir. Estar nesse programa me proporciona estar perto da música e junto de músicos, e isso é muito legal. Não tenho um estilo preferido, mas música brasileira é, disparado, o que eu mais escuto.
Para você, o que é preciso para ser um PopStar?
Acho que para ser um PopStar é necessário, além de talento, vocação. Isso conta muito nesse lugar. Ser um PopStar é ter carisma, brilho, gostar do contato com o público, estar disposto a horas de ensaio, ficar sem dormir, se dedicar. Tem que ter talento? Óbvio! Mas tem que ter vocação também. Acho que são esses requisitos: ter força de vontade, empenho, disciplina, vocação e talento.
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