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Bial com AnaVitória // Divulgação

De Araguaína, no Tocantins, Ana Caetano e Vitória Falcão chegaram de mansinho e, hoje, estão entre as mais fortes representantes da nova MPB, fazendo uma combinação de folk e pop que caiu no gosto do público. Foi a paixão pela música que fez surgir a AnaVitória, além de muitas outras coisas em comum: “A primeira vez que fizemos um trabalho em audiovisual estávamos muito acanhadas. Gostamos tanto quando tiramos os sapatos para ficar mais à vontade que decidimos não colocá-los mais”, explica Ana, que assim como Vitória tem 24 anos. “Quando estamos aterradas, sentimos uma presença maior do nosso corpo”, completa Vitória.

Além do talento vocal, as meninas são compositoras de mão cheia: “Escrevi minha primeira música quando tinha 15 anos, num concurso da escola. Foi ali que descobri que sabia fazer canções”, diz Ana. E sobre a relação que ela a Vitória tem com o público, comenta: “A música tem o poder de ressignificar as pessoas. Tem gente que, às vezes, não entende o significado de algumas letras, mas mesmo assim, sempre recebemos muitas mensagens sobre o impacto delas na vida de alguém”.

E é justamente por causa do sucesso precoce que a dupla estará – descalsa, que fique bem claro – no ‘Conversa com Bial’ desta sexta-feira, cantando e contando histórias sobre a curta carreira: o primeiro disco foi lançado em 2015 e, em apenas dois anos de estrada, AnaVitória conquistou o Grammy Latino na categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa com a música “Trevo”.

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