Acusado há cerca de um ano em uma matéria do jornal australiano “The Daily Telegraph” de ter tocado de maneira inapropriada uma jovem atriz durante os meses em que atuou na peça “Rei Lear”, organizada pela Sydney Theatre Company da Austrália em 2015, Geoffrey Rush decidiu processar a publicação e o jornalista responsável pelo texto logo que a história veio à tona, afirmando categoricamente na época se tratar de uma grande mentira.
E nessa quarta-feira o juiz responsável pela ação deu razão para o vencedor do Oscar por “Shine – Brilhante”, alegando que o astro australiano foi difamado e isso poderia ter lhe custado caro na carreira em Hollywood, que mudou radicalmente desde o escândalo Harvey Weinstein. O magistrado ficou de decidir nos próximos dias qual será a punição dos condenados além de uma indenização de pelo menos US$ 850 mil (R$ 3,25 milhões) em favor de Rush já estabelecida.
Aos 67 anos e com vários trabalhos de respeito nos palcos e na telona acumulados no currículo, Rush é considerado um profissional exemplar por muitos de seus colegas e até hoje jamais tinha se envolvido em qualquer tipo de polêmica dessa magnitude. A última aparição dele no cinema foi em “Storm Boy”, uma adaptação cinematográfica da peça de mesmo nome que foi lançada na semana passada no hemisfério norte. (Por Anderson Antunes)
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