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O bate papo EY
Celso Isberner, Joyce Pascowitch e Silvio Genesini durante o bate papo EY || Créditos:

Graças às novas tecnologias disruptivas, a relação entre consumidores e marcas tem evoluído de forma espantosa. Possivelmente você não se lembra da última vez em que estendeu o braço para chamar um táxi na rua, por exemplo. Ou ligou para pedir uma pizza. O mesmo é válido para outros tantos setores de consumo e serviços. Essa nova conexão, somada à evolução do mundo digital por meio da interação da inteligência artificial, sensores onipresentes, dispositivos inteligentes e novas interfaces de computação está levando o empoderamento e a autonomia do consumidor a um novo patamar, o que dá origem ao superconsumidor do amanhã.

Para entender mais sobre o tema, que tem criado um desafio quase que imediato para as marcas, a Revista PODER e a EY reuniram uma turma poderosa, nessa terça-feira, na Casa Glamurama, para um bate-papo sobre o assunto. Joyce Pascowitch, Silvio Genesini, conselheiro e mentor de empresas inovadoras, e Celso Isberner, sócio de consultoria da EY, falaram sobre o superconsumidor do futuro e o impacto das tecnologias disruptivas em Marketing e Vendas.

“Essa é uma revolução que estamos presenciando. O desafio é atender o consumidor do futuro que já nasceu no mundo digital, é muito diferente, compra diferente, tem questões éticas diferentes e muito mais poder. Ele compra de quem quiser”, começou Celso Isberner. “Nos tempos de hoje, esse novo consumidor é mutante, ele tem o que chamamos de certezas temporárias: é muito certo do que quer, mas por um curto período de tempo. A mudança é contínua e o tempo é cada vez menor”, completou Silvio Genesini.

A dupla explicou que o aumento de informação disponível faz com que as pessoas se tornem mais exigentes a respeito do que compram e de como compram, o que gera mudanças de comportamento. Os clientes agora buscam ter contato direto com as marcas, querem ser reconhecidos como indivíduos, terem suas preferências compreendidas e produtos e serviços altamente personalizados.

E os especialistas garantem: as empresas devem inovar com o superconsumidor do amanhã em mente. A entrega de experiências agradáveis em campos físicos e digitais, assim como canais e dispositivos diferentes deve ser o objetivo.

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