A mais nova celebridade da Austrália é um boi de sete anos que atende por Knickers, mede 1,93m de altura e pesa impressionantes 1,4 tonelada. Considerado o maior do mundo em sua categoria, o animal se tornou notícia no país por conta de sua silhueta colossal, que por acaso acabou lhe salvando de um destino cruel: por ter se tornado grande demais para o abate, ele viverá até o fim de seus dias pastando tranquilamente em uma fazenda de Myalup, na Austrália Ocidental.
Knickers é da raça Holstein-Friesians, conhecida pelos exemplares de grande porte que pesam em média 680 quilos e raramente atingem mais do que 1,24m de altura. Se pudesse ir para o matadouro, o animal renderia o suficiente para 450 cortes nobres de bife – ou mais de US$ 30 mil (R$ 116,3 mil) -, porém seus donos simplesmente não dispõem de estrutura para produzir tamanha quantidade de carne de uma vez só.
“Acho que ele está condenado a viver feliz para sempre”, disse o fazendeiro Geoff Pearson, que comprou Knickers há alguns anos por US$ 285 (R$ 1.104), em entrevista ao canal australiano “ABC”. Segundo Pearson, o gigante de quatro patas também faz o maior sucesso com as vacas da raça Wagyu, de coloração marrom, que o seguem onde quer que vá e geralmente sem receber a mesma atenção dele, que é castrado.
Aliás, no território dos recordes bovinos, o Brasil também tem um para chamar de seu: o maior reprodutor Nelore do mundo é daqui, se chama Kulal e vive nas fazendas da Agropecuária Jacarezinho, vendida em 2015 pelo bilionário Alexandre Grendene Bartelle para o pecuarista Marcos Molina, fundador do frigorífico Marfrig. O touro brasileiro já rendeu mais de 250 mil doses de sêmen, tem nada menos que 21 mil filhos provados no desmame e é avaliado em R$ 30 milhões. (Por Anderson Antunes)
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