Empresa mais valiosa do planeta e primeira a superar a marca de US$ 1 trilhão (R$ 3,75 trilhões) em capitalização na bolsa, a Apple não impressionou como esperava as autoridades de Estocolmo, na Suécia, com seu plano de erguer em um dos points mais famosos da cidade uma nova mega-loja.
O novo endereço da companhia cofundada por Steve Jobs, a princípio chamado apenas de “local de encontro” e projetado pelo badalado escritório de arquitetura britânico Foster + Partners, seria o parque histórico Kungsträdgården, mais conhecido pelos suecos como “Kungsan”. Mas os políticos de lá consideraram a construção que ocuparia a parte mais central do local como algo “muito inapropriado”, e a barraram de sair do papel.
“É muito bem-vindo que a Apple queira se estabelecer [desta forma] em nossa cidade”, disse Erik Slottner, membro do Partido Democrata Cristão da Suécia e líder de uma campanha de boicote ao projeto, em entrevista ao “The Guardian”. “[A questão] é que o Kungsträdgården é o lugar errado para se fazer isso”. De maneira geral, os moradores de Estocolmo igualmente torceram o nariz para a ideia.
Estocolmo é pioneira nesse sentido, mas tudo indica que muito em breve a fabricante do iPhone venha a enfrentar problemas parecidos em Melbourne, na Austrália. A Apple deseja há tempos fincar suas raízes na região da Federation Square de lá, também com um ponto de venda gigantesco para oferecer seus produtos. Uma petição com
mais de 30 mil assinaturas, no entanto, a forçou recentemente a deixar o sonho de lado pelo menos até o fim do ano. (Por Anderson Antunes)
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