Os restos do Titanic estão no fundo do Oceano Atlântico há mais de um século, mas o fascínio do público pelo navio não diminuiu. Em breve, 5500 itens recuperados dos destroços serão levados a leilão, incluindo um querubim de bronze que era parte de sua grande escadaria, conjuntos de porcelana das salas de jantar e uma parte do casco. O naufrágio foi descoberto em 1985 e os primeiros itens foram recuperados em 1987 para uma exposição na França. Desde então, uma empresa – agora chamada Premier Exhibitions – detém os direitos sobre o navio e todos os artefatos dele. Durante anos, eles organizaram exposições do Titanic em todo o mundo e tentaram vender a coleção e os direitos sobre o navio em 2014, mas o custo de US$ 189 milhões não conquistou compradores.
Agora, com a empresa declarando falência, um tribunal da Flórida supervisionou os planos de colocar toda a coleção em leilão. Itens da coleção ainda incluem o sino que teria sido usado como o primeiro alerta sobre o iceberg, um anel com três diamantes, mala cheia de roupas, mobílias de quartos de todas as classes e a maior parte dos destroços já trazidos à tona.
Resta saber como os itens serão leiloados. Um grupo de investidores internacionais quer que a coleção inteira seja vendida em lote único. Atualmente, um grupo de museus da Irlanda do Norte e da Grã-Bretanha manifestou interesse. Alguns acionistas, no entanto, querem que a coleção seja vendida para quem der o maior lance, seja coletiva ou individualmente. Há um enorme mercado privado de colecionadores para itens individuais. Sem local ou data certa para acontecer, o lei14lão deve rolar em outubro, segundo informações do site “CBS News”.
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