Se a chegada de Riccardo Tisci na Burberry foi vista como algo totalmente positivo pelos fashionistas desde o anúncio, não se pode dizer o mesmo sobre a de Hedi Slimane na Celine. O estilista francês, que apresenta seu primeiro desfile para a marca no dia 28 de setembro, durante a semana de moda de Paris, tem dividido opiniões entre os Celine addicts. Enquanto muitos estão animados com o novo momento da maison, e aprovando a bolsa “16”, primeira criação dele para a etiqueta, os incomodados já criaram até um movimento virtual para trazer de volta Phoebe Philo, que dirigiu a marca entre os anos 2008 e 2010.
Os principais pontos que têm incomodado a turma é o fato de Slimane ter revelado, no início deste mês, um novo logotipo – sem acento sobre o primeiro “e”, assim como fez na Yves Saint Laurent, em que atuou entre 2012 e 2016, a rebatizando de Saint Laurent Paris. Outro ponto foi a estrategia dele em apagar todas as fotos do perfil da marca no Instagram, que detém mais de um milhão de seguidores, propondo o início radical de uma nova era.
A revolta é tanto que foram criados site e perfil no Instagram de Bring Back Philo (“Tragam Philo de volta”, na tradução), e também camisetas com os dizeres “Bring Back Philo” e “Respect the É” (“Respeite o É”, na tradução), ambas à venda por US$ 59,95 (R$ 250) cada.
Até meme a discussão já gerou: uma versão do novo logo da marca com acento agudo em todas as letras. Entre os nomes de quem entrou na brincadeira com um toque de alfinetada está o de Michel Gaubert, diretor musical responsável pela maioria das trilhas sonoras dos desfiles mais conceituados do mundo (abaixo).
https://www.instagram.com/p/Bny_0tLi-9P/?taken-by=michelgaubert
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