Morto neste domingo aos 91 anos, Neil Simon foi considerado na década de 1970 como o homem que mais ganhava dinheiro no showbiz graças ao sucesso de suas peças. São dele clássicos como “Brighton Beach Memoirs”, “Biloxi Blues”, “Broadway Bound” e “Descalços no Parque”, todos blockbusters, que renderam ao dramaturgo o apelido de “rei da Broadway” e elogios como “o mais popular gênio da escrita depois de Shakespeare”.
Matthew Broderick, que fez sua estreia nos palcos em “Brighton Beach Memoirs” e no cinema em “Max Dugan Returns”, cujo roteiro foi escrito por Simon, disse ao “New York Post” que deve sua carreira a ele. “Foi um homem brilhantemente engraçado, de um talento impensável”, o ator comentou em entrevista ao jornal. “Eu perdi um mentor, uma figura paterna, alguém que me influenciou na vida e no trabalho”.
Além de vários Tonys (o maior prêmio do teatro americano) e vários Oscars, Simon também ganhou um Pulitzer em 1991 por “Lost in Yonkers” e um Mark Twain Prize for American Humor, em 2006, pelo conjunto da obra. Um dos maiores artistas americanos de todos os tempos, ele estava longe dos holofotes há anos e desde que foi diagnosticado com Alzheimer, e morreu de pneumonia depois de ser internado no Presbyterian Hospital de Nova York. (Por Anderson Antunes)
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