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David Solomon, futuro CEO do Goldman Sachs || Créditos: Getty Images/Reprodução
David Solomon, futuro CEO do Goldman Sachs || Créditos: Getty Images/Reprodução

Anunciado na última terça-feira como o substituto de Lloyd Blankfein no comando do Goldman Sachs a partir de 1° de outubro, David Solomon vai ter que dar um tempo na “segunda carreira” que mantém há anos assim que se tornar o novo número um do gigante das finanças. Funcionário do Goldman desde o fim da década de 1990, o executivo sempre se dividiu entre suas funções na instituição financeira fundada há quase 150 anos e as pistas de dança que costuma comandar nas horas vagas com o nome artístico de DJ D-Sol (@djdsolmusic no Instagram).

Apaixonado por música eletrônica, Solomon até lançou seu primeiro single do gênero no mês passado – intitulada “Don’t Stop”, a faixa está disponível no Spotify e recentemente bateu a marca de 1,2 milhão de reproduções. Aliás, ele é bem popular no aplicativo de música, no qual conta com mais de 260 mil seguidores e 550 mil ouvintes mensais, a maioria provavelmente sem estar ciente de que curte setlists selecionadas por alguém que em breve será descrito como um dos homens mais poderosos do mundo.

O problema é justamente esse, já que além da carga horária extra que exigirá dedicação em tempo integral Solomon deverá se submeter também a um rigoroso esquema de segurança imposto aos chefões do Goldman, que em razão da importância que o banco de investimentos tem no cenário global acabam adquirido status de chefes de estado. Sendo assim, as viagens para hotspots de verão como os Hamptons, Miami e as Bahamas, os destinos mais frequentes dele como profissional da e-music, estarão praticamente proibidas com a efetivação da promoção.

Mas é claro que o novo cargo de CEO também tem suas vantagens, a começar pelo salário fixo de US$ 24 milhões (R$ 90,7 milhões) anuais que Solomon terá, sem contar os bônus que ele vai receber sempre que atingir as metas impostas pelo conselho de administração ao qual se submeterá. Se tiver a mesma sorte de Blankfein, que se tornou bilionário graças a esses extras embolsados ao longo dos anos, o banqueiro também poderá se aposentar com uma fortuna de dez dígitos suficiente para garantir sua diversão como artista das batidas pelo resto da vida.0 (Por Anderson Antunes)

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