A vida de Madonna em Portugal vai muito bem, obrigada, exceto alguns incidentes de percurso que tem exigido da cantora um belo rebolado para fazer com que tudo funcione bem. Depois de meses vivendo no hotel Pestana Palace, ela definiu o Palácio Ramalhete, cenário do livro “Os Maias”, de Eça de Queirós, o CEP oficial de sua família na terrinha. Mas logo veio outra questão: encontrar um local para estacionar sua frota de nada menos do que 15 carros.
Depois de receber um “não” do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), a cantora americana teve seu pedido finalmente atendido pela Câmara de Lisboa, que disponibilizou para ela um terreno na parte de trás do Palácio Pombal, que fica Rua das Janelas Verdes, a mesma em que mora.
A sugestão do uso do local foi feita por António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), e atendido por Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa. A notícia, divulgada pelo jornal português “Expresso”, diz que Madonna já ocupa o espaço com suas viaturas há cerca de seis meses.
A Câmara de Lisboa esclareceu que a liberação do espaço acontece “apenas durante um período limitado, enquanto decorrerem as obras nos prédios nas Rua das Janelas Verdes”, acrescentando que o mesmo terreno já foi “disponibilizado a outras entidades, como o Ministério da Cultura, que utilizou até dezembro de 2017”. Ainda segundo a publicação, este acordo entre a autarquia e Madonna não sairá de graça: o “Expresso” reportou que nesta segunda-feira será entregue para Madonna um contrato que prevê o pagamento de 720 euros (R$ 3.270) por mês pelo uso do espaço, renda calculada tendo como base a tabela de preços municipal, de 2,40 euros (R$ 11) por metro quadrado cedido, e que será cobrada ou no final do ano ou no final do contrato.