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O Grand Egyptian Museum, no Egito || Créditos: Reprodução
O Grand Egyptian Museum, no Egito || Créditos: Reprodução

Em construção em Giza, no Egito, e previsto para ser inaugurado no fim do ano, o mais novo museu do país promete render notícias por vários motivos, inclusive por quanto custou até agora para sair do papel: em torno de US$ 1 bilhão (R$ 3,8 bilhões), cifra em parte bancada pelo governo egípcio em parceria com investidores privados. Batizado Grand Egyptian Museum, será o maior do mundo dedicado a apenas uma civilização, com mais de 480 mil metros quadrados de área total de galerias e até um centro de realidade virtual.

As obras do museu, que terá um escultura gigante de Ramsés II na entrada || Créditos: Reprodução

Responsável pela obra, Tarek Tawfik disse em entrevista para a rede americana de televisão “CNN” que se trata “de um museu do século 21”. Já o acervo será repleto de relíquias que datam de mais de três milênios, como uma escultura gigante de Ramsés II logo na entrada e as sandálias do faraó Tutancâmon, morto em 1324 a.C. Encontradas em estado precário, foram restauradas à forma original pelas mãos do expert Mohamed Yousri, que desenvolveu uma técnica especial só para o trabalho.

Tidas como irrecuperáveis, as sandálias de Tutancâmon foram restauradas || Créditos: Reprodução

Toda a estrutura do museu, aliás, será dedicada a esse tipo de serviço, com laboratórios modernos e outros ambientes feitos sob medida para egiptólogos em busca de novas descobertas e materiais de pesquisa. Tudo isso com vista privilegiada de points famosos, como os restos da antiga Giza e as Grandes Pirâmides, já que o museu foi projetado pela dupla de arquiteto Róisín Heneghan e Shih-Fu Peng, do escritório irlandês Heneghan Peng, para interagir com a paisagem local.

O museu terá laboratórios ultramodernos feitos sob medida para egiptólogos || Créditos: Reprodução

Mas o grande atrativo será mesmo o Rei Tut, cuja tesouro vai ocupar pelo menos um terço do museu. São mais de 50 mil objetos, muitos dos quais jamais foram exibidos antes e com destaque para as joalherias, que puderam ser recuperadas de estágios precários de conservação graças a novas tecnologias. O Egito tem bons motivos para apostar na atenção que o museu deverá trazer, já que vive uma fase ruim desde a Primavera Árabe, em 2011, e viu seus índices de turismo despencarem. (Por Anderson Antunes)

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