O Coachella acabou e nós estamos como? Chocados com o arraso de Beyoncé durante as apresentações que repercutiram no mundo todo como “Beychella”. Além da superbanda e de um exército de dançarinos, com apresentação especial da irmã Solange, Jay-Z e ainda das suas ex-colegas de Destiny’s Child, muito dos momentos arrebatadores de Beyoncé devem-se ao figurino dos shows, assinados por Olivier Rousteing para a Balmain. Para o estilista, que está há oito anos à frente da Balmain e ouve Beyoncé desde sua adolescência, este foi um dos melhores momentos da carreira do estilista.
Abaixo, Glamurama lista curiosidades sobre os figurinos épicos que serão lembrados por muitas gerações, assim como os que já foram usados por David Bowie, Prince e Madonna.
- Olivier Rousteing foi convidado para criar o figurino em janeiro. Seu primeiro passo foi falar com Marni Senofonte, stylist de Beyoncé. Nos primeiros esboços da criação de um figurino que deveria ser épico, o estilista se debruçou sob o tema e briefings passados pessoalmente por Beyoncé e sua stylist.
- Rousting participou de ensaios de Beyoncé, em Los Angeles, fazendo um estudo dos movimentos da cantora e das luzes que a guiam durante um show. Laboratório que o ajudou a criar um look couture, com muitos bordados, mas que não atrapalhasse seus movimentos durante o show.
- O figurino de todos os integrantes da arquibancada nos dois shows de Beyoncé no festival, que somou mais de 200 pessoas entre a banda e dançarinos, foi criado por Rousteing.
- O figurino levou três meses para ser produzido e Beyoncé participou intensamente de todos os processos criativos. O estilista falou em entrevista ao site “Dazed Digital” que a cantora, assim como ele, é extremamente perfeccionista e fez questão de acompanhar todas as etapas criativas com atenção aos mínimos detalhes.
- Beyoncé se apresentou nos dois sábados desta edição do festival e foi criado um figurino diferente para cada espetáculo. Até parece que Bey repetiria look diante de sua multidão de fãs, né?
- As roupas da abertura: dois meses para serem feitas, pois eram compostas de capas, cabeças, bodies e joias que traziam consigo o conceito de couture ao máximo de sua excelência e feitos para ficarem na história. Por isso, foram as mais difíceis de serem feitos.
- A ideia foi misturar diferentes culturas em um único figurino. Os fios condutores foram unir alta-costura ao streetwear. Para isso foram usados os temas Egito Antigo, forma de trazer algo épico, e colegial, representando a aproximação de Queen B com a plateia.