Adicionem Barbra Streisand à lista dos famosos que – acredite! – resolveram clonar seus pets. Em uma entrevista que concedeu nessa terça-feira para a “Variety”, a cantora contou que encomendou recentemente duas “cópias” de sua Coton du Tulear de 14 anos Samantha, que morreu em 2007, e as batizou como Miss Violet e Miss Scarlett. “Elas têm personalidades diferentes”, Barbra disse no bate papo com a revista hollywoodiana. “Ainda estou esperando pra ver se as duas terão os olhos castanhos dela [Samantha] e sua seriedade”.
Como era de se esperar, a revelação feita pela diva das divas dos palcos causou polêmica, e a ONG americana PETA (Pessoas Pelo Tratamento Ético aos Animais, na tradução da sigla para o português) logo divulgou um comunicado para aconselhar as pessoas a não seguirem o exemplo de Barbra. “Todos queremos que nossos amados cachorros vivam para sempre”, disse Ingrid Newkirk, presidente da entidade, no texto. “Mas embora soe como uma boa ideia, a clonagem deles não atinge esse objetivo.”
De acordo com Newkirk, a técnica polêmica pode até resultar em animais parecidos com os “originais”, porém a personalidade e a essência destes simplesmente não podem ser replicadas. O maior problema, no entanto, é que a clonagem pode ocasionar o aumento da população de cachorros e gatos de rua, e isso sem falar no alto risco de erro. “Até que se chegue ao clone ideal, muitas tentativas mal sucedidas resultam em bichinhos enjaulados para o resto da vida, o que não é justo para eles”, explicou Newkirk.
Barbra não está sozinha nesta nova moda, já que Barry Diller também clonou seu cachorrinho de anos e até o bilionário Barry Diller e a mulher, a estilista Diane von Furstenberg, mandaram reproduzir em duas versões a Jack Russel terrier Shannon que sempre foi a companhia inseparável deles. (Por Anderson Antunes)
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