Programada para este ano, a aguardada estreia do Airbnb na bolsa subiu no telhado por causa de disputas internas na empresa. O último quiprocó envolveu o diretor financeiro Laurence Tosi, que achou melhor deixar o Airbnb pouco mais de dois anos depois de ter trocado o poderoso fundo Blackstone Group pelo negócio cofundado pelo bilionário Brian Chesky.
Losi assumiu o cargo justamente com a tarefa de preparar o Airbnb para a abertura de capital, mas ultimamente andava contrariado com reformulação na estrutura de comando que a transação exigiria e acabou jogando a toalha. Ele já foi substituído por Belinda Johnson, que já estava no Airbnb e foi o primeiro grande nome do mundo corporativo contratado por Chesky, em 2011.
Com valor de mercado de US$ 31 bilhões (R$ 99,7 bilhões), a empresa sediada em San Francisco, na Califórnia, há tempos é pressionada por vários de seus investidores para fazer uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), sobretudo porque é uma das raras startups lançadas na última década e que já são lucrativas. O Uber, por exemplo, opera continuamente no vermelho e só em 2016 perdeu US$ 2,8 bilhões (R$ 9 bilhões). (Por Anderson Antunes)
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