Parece que 2018 não começou muito bem para a estilista Stella McCartney. O motivo? O conglomerado Kering, que detém 50% da sua marca está em negociação para revender metade da empresa de volta para a filha de Paul McCartney. De acordo com o portal “Business of Fashion”, o comunicado deveria ter sido feito no começo de janeiro, mas segundo fontes, a negociação está em stand by. “Stella McCartney e Kering operam em joint venture desde 2001 onde cada parte detém metade da empresa; e como de costume as partes discutem sobre o futuro da companhia. Qualquer mudança significante será comunicada globalmente”, afirma uma nota oficial divulgada nessa segunda-feira.
Com 17 anos de sociedade, não é a primeira vez que uma possível interrupção dos negócios chega aos holofotes. A parceria de Stella começou no extinto Gucci Group (atual Kering), quando a empresa contava com Tom Ford como diretor criativo da Gucci e da Yves Saint Laurent. Fazem parte do grupo atual as marcas Balenciaga, Alexander McQueen, Christopher Kane e Brioni. A label comandada por Stella fatura de US$150 a R$200 milhões (R$300 a R$400 milhões) por ano, mas o que realmente vende são os licenciamentos de beleza, a linha em parceria com a Adidas – que foi lançada em 2004 – e lingeries.
O motivo dessa “devolução”? Especula-se que o grupo queira focar toda energia e investimento em marcas mais consolidadas globalmente.
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