O anúncio de que Eric Schmidt vai deixar a presidência do conselho da Alphabet (a dona do Google) depois de 17 anos no cargo pegou muita gente de surpresa no Vale do Silício – exceto aqueles que conhecem bem o executivo. Recrutado em 2001 pelos cofundadores do site de buscas, Larry Page e Sergey Brin, atuando no que os dois brincavam ser uma “supervisão de adultos”, Schmidt tem fama de galanteador e há anos é alvo de rumores por causa do casamento aberto que tem com sua mulher, Wendy Schmidt.
No começo do ano ele até deu o que falar depois de ser visto em alguns hotspots da Big Apple na companhia da socialite Ulla Parker, muito conhecida no circuito Hamptons-NY, em clima de romance. Em tempo: Wendy não dá a mínima para as puladas de cerca do marido, desde que ele não coloque em risco a fortuna que acumulou (mais de US$ 13,8 bilhões/R$ 45,8 bilhões), tanto que o casal não divide o mesmo teto desde 2012.
Mas essa fama, digamos, de pegador, se tornou um problema desde o estouro do escândalo Harvey Weinstein em Hollywood, que acabou contaminando vários outros setores. Segundo o “New York Post”, tabloides dos Estados Unidos estão há tempos atrás de possíveis histórias constrangedoras envolvendo Schmidt, embora até agora não tenham encontrado nada nesse sentido. Isso poderia, segundo o jornal, ter pesado na decisão dele de reduzir suas funções.
Oficialmente, no entanto, Schmidt continuará envolvido na rotina da Alphabet, como “conselheiro técnico”, e trabalhando no desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial para uso em defesa, sem falar que a partir de agora ele planeja passar mais tempo na fundação em prol da sustentabilidade que criou em 2006 com Wendy, a Schmidt Family Foundation. (Por Anderson Antunes)
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