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Gabriel Leone || Créditos: Reprodução/ Instagram
Gabriel Leone || Créditos: Patrick K. Sister – Reprodução/ Instagram

Gabriel Leone está na crista da onda. Com apenas 24 anos, é uma das maiores apostas da Globo. E tudo foi muito rápido. Há quatro anos ele estreava na emissora, em “Malhação”, como tantos outros, né? Sim, mas desde que foi escalado para “Verdades Secretas”, de 2015, ganhou respeito e logo veio “Velho Chico”, em 2016, e, depois de tanta repercussão positiva, “Os Dias Eram Assim”, que terminou mês passado e só reforçou a imagem dele de jovem ator cool e com conteúdo – tipo promessa nova safra mesmo. Tanto que o rapaz, que nesse meio tempo fez um filme de Claudio Assis com Fernanda Montenegro, já vai emendar em outro trabalho na TV, a próxima supersérie da faixa das onze, “Onde Nascem os Fortes”. Glamurama foi conversar com Gabriel sobre esse turbilhão. À entrevista!

Glamurama: Já dá pra fazer um balanço de “Os Dias Eram Assim”? 

Gabriel Leone: “Eu vinha de uma novela muito intensa, ‘Velho Chico’. Intensa por tudo: personagem, temática e os acontecimentos [morte de Domingos Montagner, que interpretou seu pai na trama]. E aí caí direto numa outra temática de engajamento, tocando no que é uma das maiores feridas da historia do nosso país, a ditadura, com um personagem que viveu isso na pele e, em um segundo momento, passou a viver para não deixar essa historia morrer. Era uma trama que parecia de época, mas muita gente que passou por tudo aquilo está vivo. E ainda foi ao ar bem nesse período em que estamos, conturbado e confuso politicamente falando, socialmente falando… Tocando nesse lugar… Foi muito gratificante manter essa memória viva. E as trocas que tive em cena me engrandeceram muito como ser humano e como profissional, ator.

Glamurama: Além dessa questão da ditadura, Gustavo [seu papel na supersérie] também viveu a polêmica de se apaixonar – e se envolver de fato – com a mulher do irmão… Como foi construir isso sem deixar de ser mocinho?

Gabriel Leone: “O que fomos montado capítulo após capítulo… Em ‘Os Dias Eram Assim’, todos os personagens eram humanos, erravam. Ninguém era perfeito, nem mocinho e mocinha. Eu já tinha passado por isso em ‘Velho Chico’, ao me envolver com minha irmã, e dessa vez foi com cunhada. São tragédias da vida. Nelson Rodrigues já cantava essa pedra tão bem há tantos anos… Existe sempre a possibilidade da gente não se controlar por não mandar cem por cento nos nossos sentimentos. O Gustavo se envolveu com a mulher que foi fundamental para reerguer ele, retomar a cor da vida dele, principalmente na questão da música, foi a maior apoiadora, e aconteceu um encontro de almas: ele na crise dele, ela na crise dela… A gente gostava de falar do inevitável. Era doloroso, por conta das pessoas envolvidas, mas inevitável. Da-se a tragédia nesse ponto. Viver esse caos todo foi uma delícia. Não dá pra julgar nem rotular, apontar o dedo… Cada pessoa tem seus limites, seu autocontrole. Existe quem se permite ou não viver o inevitável. No caso deles, a coisa vinha sendo controlada e explodiu, como um vulcão em erupção”.

Glamurama: E, na sua opinião, por que você vem emplacando personagem tipo prato cheio um atrás do outro, hein? Tá faltando ator bom dentro do seu perfil? 

Gabriel Leone: “Não! Imagina [ele ri, sem graça]. Da minha parte, só posso agradecer por isso, ficar feliz. Tive grandes oportunidades de mostrar meu potencial. E aí é uma questão de consequência: acredito que tenho conseguido aproveitar as oportunidades. Então funciona como em uma escada: não se acomodar em um degrau, continuar sempre subindo nessa escada, provando que sou capaz de cumprir tal desafio e ainda mais. Agora vou entrar em um outro projeto muito especial, vou voltar para o Sertão em outra supersérie. Tem tudo pra ser novamente uma experiência muito bacana”.

Glamurama: O que você já sabe sobre esse novo projeto?

Gabriel Leone: “Realmente muito pouco. Será uma história clássica de sertão. O nome, ‘Onde Nascem os Fortes’, já dá uma ideia. Serão vários arquétipos sertanejos e serei filho do Alexandre Nero”. [apuramos que o rapaz terá peso de protagonista e vai viver um triângulo amoroso com as atrizes Pamela Tomé e Carla Salle, sua namorada na vida real]

Glamurama: Sobre o filme que fez no início do ano em Pernambuco, pode falar um pouco mais?

Gabriel Leone: “É um longa do Claudio Assis rodado no Recife, inspirado em fatos reais que aconteceram em um porto da cidade, que na história ganhou o nome fictício de Piedade. Fala sobre a desapropriação de terras de famílias ribeirinhas que vivem ali por gerações. E da resistência de uma dessas famílias. Interpreto um ativista que luta contra a empresa que está comandando as desapropriações. Ter trabalhado com grandes atores como Fernanda Montenegro, Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele e Cauã Reymond nesse filme foi um processo de muita aprendizagem que tem ressignificado tudo pra mim”. (por Michelle Licory)

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