Conhecida por sua criatividade, autenticidade e atitude, não é de se estranhar que Londres tenha tirado de letra os novos tempos da moda, que absorve reflexos dos tempos atuais, marcados por ataques terroristas e economia instável mundial. Em sua última temporada de moda, que chegou ao fim nessa terça-feira, a cidade provou ser um exemplo a todas as outras. E a fórmula foi apostar em altas doses de romantismo, fluidez e humor em coleções mais leves que o de costume.
“Geralmente há uma excentricidade eclética em torno de Londres, mas para a primavera a cidade estava com um humor muito mais romântico, mais discreto do que nas temporadas anteriores. Era menos frenético e menos energético, e acho que isso é o resultado de toda a transição que estamos vendo no mercado agora”, pontuou Ken Downing, vice presidente e diretor de moda da Neiman Marcus ao portal “WWD”, sobre a semana de moda de Londres, que encerrou suas apresentações nessa terça-feira.
Coleções de estilistas como as de Mary Katrantzou, Erdem, Roksanda, Emporio Armani e J.W. Anderson foram elogiadas por suas criações autorais, que apostaram em cartelas de cores de tons vibrantes e pastel.
Também chamou a atenção a quantidade de looks para a noite desfilados no evento. Ralph & Russo, por sua vez, fez no caminho inverso: fez transição perfeita de sua alta-costura para o ready-to-wear, com looks que vão ganhar os eventos mais informais.
Além da explosão de cores, estão entre as principais tendências da temporada babados, silhuetas soltas, estampas originais e florais, alfaiataria e brilho. Foco nas mangas exageradas, com acento anos 1980, e nos volumes e modelagens desconstruídas.
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