Pamela Anderson anda empenhada no resgate de Julian Assange, fundador do WikiLeaks e com quem manteria à distância um relacionamento. Em artigo divulgado no site de sua fundação e replicado em redes sociais nesse sábado, o sex symbol pede que líderes internacionais revejam o caso de Assange, acusado pela divulgação de documentos militares e diplomáticos confidenciais e refugiado na embaixada de Londres no Equador desde 2012.
Na carta, chamada “Why My Heart Stands With Julian” (“Porque meu coração está com Julian”, na tradução), ela pede para que poderosos como o chefe do Partido Trabalhista britânico Jeremy Corbyn e Donald Trump, “beneficiado pelos arquivos do WikiLeaks”, segundo ela, revejam o caso de Julian. No texto, ela aproveita para convidar o novo presidente da França, Emmanuel Macron, e sua mulher, Brigitte Trogneux, para um jantar.
“Como uma residente da França, meu país por adoção, gostaria de me encontrar com vocês e discutir a situação de Julian”, diz a atriz ao casal. “Estou abrindo um novo restaurante vegano na França em julho e gostaria de estender meu convite ao novo presidente da França e sua primeira-dama. Juntem-se a mim no dia de abertura e nós sentaremos e comeremos boa comida e discutiremos o que pode ser feito para Julian. A França poderia mostrar sua força, assim como você, se der asilo a Julian”, completou. Será que os Macron vão aceitar o convite?
Em tempo: Lenín Moreno, presidente que tomou posse no Equador há pouco mais de um mês, disse em maio que vai manter o asilo outorgado de Julian Assange, embora não concorde com sua atividade de “hacker”. No mesmo mês, a Suíça decidiu arquivar processo por estupro contra Assange. Depois da decisão sueca, a polícia britânica afirmou que deterá o jornalista australiano caso ele deixe sua missão diplomática equatoriana por ter violado, em 2012, sua liberdade condicional ao se refugiar no país da América do Sul. Leia a carta de Pamela na íntegra aqui.
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