Desde a introdução de peças masculinas como a camisa branca e a calça ao guarda-roupa feminino – mérito de Coco Chanel nos anos 1920 e 30 -, que mulheres atravessam gerações se desafiando a encontrarem formas diferentes de compor looks femininos com pegada sexy a partir de peças masculinas. Neste flerte de gêneros, palmas para as francesas, que sabem exatamente como misturá-los para alcançar visual sexy de uma maneira muito particular, que nada tem a ver com superfendas e decotes.
No caso de blazers e smokings, assistimos nos últimos anos estilistas e estilosas propondo formas de levá-los para locais além do trabalho de forma não óbvia. A evolução do visual à la garçonne chegou a um ponto delicioso como tendência graças à criação de vestidos derivados das peças tipo costume. A febre fashion começou tímida com a Balmain, que aposta nela desde a chegada de Olivier Rousting ao posto de diretor criativo, em 2011. Hoje blazers e smokings já dão as caras em coleções de marcas diversas que têm em comum uma afinidade com a alfaiataria, em versões que ousam cada vez mais com modelagens assimétricas, oversized e mais. No radar do Glamurama estão as labels gringas Blazé Milano, Dion Lee, Jean Paul Gaultier, Saint Laurent e Versace e, no Brasil, a Le Dress.
O pulo do gato para se jogar na tendência como fizeram Bella Hadid e Janelle Monáe na cerimônia do CFDA 2017 que rolou na semana passada é sacar que não se trata de um visual moderno ou retrô, mas sim de acabamento e caimento. Voilà!
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