Isabelle Tuchband respira arte. Seus traços de cores fortes e de muita personalidade são herança do tempo em que a artista passava horas vendo o pai, Émile Tuchband, pintando no ateliê. Hoje ela tem seu próprio espaço e quer, com suas obras transmitir alegria para as pessoas. A convite de Miller, Isabelle entregou um pouco do dia a dia de criação suas inspirações e referências dentro de seu universo.
Castanhola
Minha inspiração vem muito da música. Dancei por dez anos balé clássico, depois fiz flamenco e tive a oportunidade de conhecer o cineasta Carlos Saura, o bailarino Antonio Gades e o músico Paco de Lucia, todos apaixonados por essa dança espanhola. Paco virou um grande amigo e mestre.
Referência
Ferreira Gullar dizia que arte existe porque só a vida não basta. A arte tem esse poder de fazer a gente sonhar e nos levar para outros mundos. Não existe limite, não tem o certo e o errado, ela precisa mexer com você de alguma forma.
Registro
Meu museu preferido no mundo é o Marc Chagall, em Nice, na França. Foi o próprio artista que escolheu o arquiteto e as pedras usadas na construção, além de selecionar as obras que seriam expostas. Dá para identificar o traço dele em cada canto do lugar.
Conexão
A arte me possibilita entrar em diferentes tribos. Adoro ir ao sul da Espanha: Sevilha é o meu lugar. Sempre me identifiquei com o estilo de vida dos espanhóis. Outros lugares que me inspiraram: Fez, no Marrocos, e Corumbau, no sul da Bahia.
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