Juliana Paes vive Bibi Perigosa em “A Força do Querer”, próxima novela das nove da Globo, de Gloria Perez. No desenrolar da trama, vai acabar entrando para o mundo do crime. Mas a história começa quando ela ainda era estudante de Direito, gostava do namorado, papel de Rodrigo Lombardi, mas põe um ponto final no relacionamento porque, apesar de se sentir amada por ele, não era uma paixão em ebulição.
Glamurama quis saber da atriz se na vida real dá para viver uma paixão para sempre. “Quando eu tinha 20 e poucos anos e um namorado há três, falei para minha mãe que achava que não gostava mais dele porque não sentia mais aquele frisson, aquela vontade de me arrumar toda pra ele. Ela me disse: ‘Mas você ainda sente vontade de jantar com ele, conversar? Não tem mais aquele fogo, aquela paixão, mas é normal depois desse tempo juntos’. A Bibi é intensa, e emocionalmente uma adolescente. Só reconhece o amor em ebulição. Ela vai se envolver depois com um cara que escreve o nome dela no muro, solta fogos pra ela, deixa bilhetes na bolsa. É claro que isso é uma delícia e toda mulher gosta, mas que relacionamento aguenta por muito tempo desse jeito? Acho que as relações duradouras se alimentam muito, na verdade, das memórias de como foi o começo. Isso vira combustível. Estou há 13 anos com o Dudu (Carlos Eduardo Baptista) e me pego lembrando do primeiro beijo, da primeira vez que ele me buscou em casa… Não recebo mais flores toda semana como antes, mas tem tantas outras compensações. Eu teria milhões de coisas para reclamar dele, como toda mulher faz, mas algo que não posso falar é do Dudu como pai, por exemplo. É um superpai. Fazemos sempre programas em família. Acho que não tem mais paixão, mas tem uma amizade, um amor com intimidade. É a pessoa, só de te olhar, saber como você está. Isso é muito bom”. conta.
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