A 43ª edição da semana de moda paulistana, que começou nessa segunda-feira e segue até sexta-feira, está sendo marcada pela adaptação das marcas ao sistema See Now, Buy Now, que consiste na venda imediata das peças apresentadas na passarela. Com ela, é nítido o jogo de cintura das marcas em criar coleções sem margem para erros, afinal, convenhamos, não há espaço para experimentações em tempos de crise. É preciso conhecer suas clientes como a palma da mão, já que o que cruzar a passarela será produzido em larga escala.
O resultado desse mood aparece nas passarelas em coleções que reúnem best sellers das marcas e uma tendência em comum para apostar todas as fichas: o volume. Enquanto para a Osklen looks oversized aparecem com pegada utilitária – visual que surgiu nos primórdios da marca -, para a Uma eles tiveram o papel de equilibrar a fluidez de peças leves e confortáveis. “É uma roupa durável, gostosa de andar. É a mulher que eu atendo, o shape que gosto de trabalhar, descontraído e contemporâneo”, disse Raquel Davidowicz antes de subir de apresentar sua coleção na Pinacoteca.
Outras marcas que apostaram no visual foram a Sissa – label de Alessandra Affonso Ferreira e estreante da semana de moda de São Paulo que “inflou” seus vestidos famosos pelo frescor, bossa e feminilidade – e Vitorino Campos. Este último, por sua vez, deu volume à silhueta da mulher com t-shirts listradas em p&b. Quem vem?
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