Sabe quanto Lady Gaga embolsou pelo show de pouco mais de 13 minutos que apresentou neste domingo, no intervalo do Super Bowl? Nem um centavo sequer. À parte os custos da superprodução, bancados pela Liga Americana de Futebol (NFL), e os gastos com a viagem até Houston e da hospedagem na cidade da cantora e de sua
equipe, também bancados pela entidade, o maior ganho dela foi mesmo em exposição de imagem.
Isso porque a chance para um artista de se apresentar na grande final do futebol americano é única, já que se trata de um evento televisivo que atrai uma audiência de mais de 100 milhões de telespectadores somente nos Estados Unidos – apenas para comparação, o Oscar raramente atrai mais do que 30 milhões de telespectadores no país.
Em termos financeiros, se apresentar diante de um público tão grande pode render milhões de dólares em publicidade gratuita para a dona do hit “Poker Face”, lembrando que uma inserção comercial de 30 segundos no Super Bowl deste ano custou a partir de US$ 5 milhões (R$ 15,6 milhões). O fato de que ela divulgou sua agenda de shows logo após a performance de domingo, aliás, não foi mera coincidência (Gaga será a headliner do próximo Rock In Rio, em setembro).
Isso sem falar que as buscas pelas músicas dela nas plataformas de streaming musical devem aumentar nas próximas horas, como aconteceu com Bruno Mars e Beyoncé no ano passado, quando as vendas das músicas deles aumentaram 92% e 59%, respectivamente, após a apresentação dos dois no Super Bowl do ano passado. (Por Anderson Antunes)
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Em tempo: para quem ainda não viu, é só clicar aqui para conferir o show de Gaga no Super Bowl 51.
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