Em Nova York desde quarta-feira, onde estaria hospedado na Trump Tower, Eike Batista entrou para o hall de residentes temporários do edifício que já enfrentaram ou ainda enfrentam problemas com a lei. Um dos casos mais famosos é o do galerista Helly Nahmad, que foi condenado em 2014 por ter participado de um esquema de jogo ilegal que movimentou mais de US$ 100 milhões (R$ 317 milhões) e se mudou para lá depois de passar um tempo atrás das grades.
Outro notório ex-residente do arranha-céu de 58 andares é o empresário Joseph Weichselbaum, dono de uma empresa de fretamento de helicópteros que costumava prestar serviços para vários famosos. Hoje Weichselbaum é mais lembrado por sua ligação com traficantes colombianos e com a máfia de Nova York, que já lhe renderam três condenações na justiça.
Steven Hoffenberg, que nos anos 1990 orquestrou uma pirâmide financeira que causou prejuízos de mais de US$ 475 milhões (R$ 1,5 bilhão) a investidores, e até o cartola José Maria Marín, ex-presidente da CBF, tiveram passagens pela Trump Tower (no caso de Marín, ele cumpre prisão domiciliar no edifício desde 2015, quando foi preso pelas autoridades americanas).
Em tempo: segundo os advogados de Eike, que teve a prisão preventiva decretada na quinta-feira, o ex-bilionário deverá embarcar de volta para o Brasil ainda nesta sexta-feira, para se entregar à Justiça. (Por Anderson Antunes)
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