O leilão beneficente “Memórias de Yokohama”, organizado pelo jogador do Corinthians Paulo André, foi um sucesso. Paulo esperava arrecadar R$ 120 mil com obras de arte feitas a partir de chuteiras e peças de seus colegas de equipe que foram ao Mundial de Clubes. Levantou R$ 829 mil. Só a luva usada pelo goleiro Cássio no Japão saiu por R$ 135 mil.
O evento foi um desfile de astros do Corinthians. Realizado no espaço de eventos Cantaloup, em São Paulo, contou com a presença de Andrés Sanchez e Alexandre Pato, o mais novo contratado da equipe, entre outros destaques do clube como Emerson Sheik e Romarinho. E não faltaram corintianos roxos tietando a turma. De um lado, Dan Stulbach conversava com Washington Olivetto sobre os diferenciais de Paulo André. “Ele foi ao meu programa quando estava lançando o primeiro livro”, disse Dan, que apresenta “Hora do Expediente” na rádio CBN. “Além de um excelente jogador de futebol, é um cidadão fora de sério, um cara que pensa. Ele pinta bem, escreve bem. É um exemplo como atleta”, continuava Washington.
Bia Tambelli, artista plástica por trás dos quadros, não tirava o sorriso do rosto. Aos 25 anos e “vinda de uma cidade pequena”, segundo ela, parecia não acreditar no sucesso do evento. Só lamentou que Alexandre Pato não estava ainda no Corinthians. “Quando fizermos um próximo leilão, ele vai ter que participar!”, brincou.
Pato, aliás, chegou com a finesse de quem viveu na Itália por cinco anos. Enquanto alguns jogadores usavam camiseta e jeans, o craque estava elegante em um terno muito bem cortado. Simpático, fez a alegria de crianças e adultos que estavam por lá assinando camisetas e bolas.
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