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Instalação de Ai Weiwei no Palácio Belvedere, em Viena, na Áustria
Instalação de Ai Weiwei no Palácio Belvedere, em Viena, na Áustria || Crédito: Divulgação
Instalação de Ai Weiwei no Palácio Belvedere, em Viena, na Áustria  ||  Crédito: Divulgação
Instalação de Ai Weiwei no Palácio Belvedere, em Viena, na Áustria || Crédito: Divulgação

Ai Weiwei nunca deixa de surpreender. Depois de sua intervenção em Berlim em fevereiro de 2015, quando colocou 4 mil coletes salva-vidas usados por refugiados dentro da sala de concertos Konzerthaus, o artista e ativista chinês resolveu fazer tudo outra vez, só que agora a “invasão” acontece no Palácio Belvedere, em Viena, na Áustria, onde 1.005 coletes salva-vidas flutuam no espelho d’água da propriedade. Apropriadamente intitulada “F. Lotus”, a instalação é formada por 201 anéis e em cada um deles é há cinco coletes, todos encontrados na ilha grega de Lesbos, onde Ai passou um tempo acampado. Os anéis formam a letra F, e com a flutuação parecem gigantes flores de lótus. “isso é algo tão forte, tão relacionado a cada um dos indivíduos. Esses salva-vidas poderiam ter sido a última coisa que esses sobreviventes pegariam quando escaparam de seus países de origem. Foi o que os manteve vivos”, declarou Wei Wei em comunicado oficial. A instalação deve ficar no Palácio Belvedere até o fim de novembro. Emocionante.

Instalação nas colunas de Ai Weiwei no Gendarmenmarkt Berlin, a nova “F. Lotus” e o artista imitando o corpo de um refugiado sírio na cidade grega de Lesbos  ||  Créditos: Divulgação / Reprodução
Instalação de Ai Weiwei e o artista imitando o corpo do pequeno Aylan Kurdi, um dos muitos refugiados sírios que morreram em Lesbos || Créditos: Divulgação / Reprodução

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