Apontada pela revista “Forbes” em 2015 como uma das poucas mulheres que se tornaram bilionárias por méritos próprios, a americana Elizabeth Holmes, que já chegou a ser comparada com Steve Jobs, vive um péssimo momento profissional.
Elizabeth é a fundadora e CEO do laboratório Theranos, que revolucionou o setor de diagnósticos ao oferecer testes mais rápidos, com resultados prontos em questão de horas. Fundada em 2003, a empresa recebeu investimentos de US$ 400 milhões (R$ 1,44 bilhão) e chegou a valer US$ 9 bilhões (R$ 32,4 bilhões). Dona de 50% do negócio, Elizabeth teve sua fortuna avaliada no ano passado pela publicação de economia e finanças em US$ 4,5 bilhões (R$ 16,2 bilhões).
De lá pra cá, no entanto, o Theranos foi acusado por vários pacientes de produzir resultados de testes de sangue e afins incorretos, o que gerou a abertura de inúmeros processos de investigação por órgãos de controle do governo americano. A má fase afetou drasticamente o valor de mercado do laboratório, e, por consequência, a fortuna de Elizabeth: segundo a Forbes, dos bilhões que ela chegou a ter em patrimônio no ano passado não restou praticamente nada, já que o que resta no caixa da empresa e outros valores referentes à propriedade intelectual pertencem, de acordo com as leis dos Estados Unidos, a credores e aos outros sócios. (Por Anderson Antunes)
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