Glamurama encontrou com Marcos Caruso na première carioca do longa “O Escaravelho do Diabo”, no qual ele interpreta um inspetor de polícia, na noite dessa segunda-feira, no Lagoon. “Sabia da história porque meu filho leu o livro. Recebi esse convite há seis anos e o diretor disse que só conseguia me enxergar no papel. E eu acho que, como artista, preciso estimular que o cinema aproveite mais a obra literária brasileira”.
Fora da zona de conforto
“Não é um estilo comum entre os filmes que a gente aposta no nosso país. A gente tende a achar que suspense é inglês, crime é americano… Escolhemos com mais frequência temas mais leves. O ‘Escaravelho’ tem suspense, tem crime e é, ao mesmo tempo, uma história para jovens. Adolescente adora filme de terror, sim, mas nunca feito por nós. Então é instigante fazer algo assim”.
“Não tive medo”
Será que Caruso teve receio de aceitar encabeçar o elenco de um longa tão diferente do que o cinema nacional produz e ser um fracasso? “Não tive medo. Acho que é um longa com potencial para ser blockbuster como nossas comédias, mas não faço um trabalho pensando se vai ter espectador. Faço pela arte, pela obra, pelo discurso, e não se aquilo pode me trazer sucesso”.
Sangue novo
Sobre o enredo… ” Sou um policial em fim de carreira que vive pacatamente e acontecem seis assassinatos na cidade. Uma criança que começa a querer desvendar os crimes acaba o estimulando”. (por Michelle Licory)
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