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Alcione no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano
Alcione no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano || Créditos: Getty Images/Revista J.P
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Alcione no desfile da Mangueira, no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano || Créditos: Getty Images/Revista J.P

Extravagância é com ela – mesmo dizendo que já passou dessa fase. Alcione, uma das cantoras mais importantes do Brasil, é vaidosa que só, usa unhas postiças enormes e poderosas – tem até uma de ouro que vale R$ 10 mil – e inspira milhares de fãs ao cantar sobre loucuras de amor, tema que fala com propriedade: já passou por três casamentos. É do tipo que não deixa para amanhã o que tem para fazer hoje e revela aqui a razão de ser conhecida como durona: é melhor dar ou levar? “Dar, claro”

Da Última Página da revista J.P de março

Revista J.P: Romântica ou durona?
Alcione: As duas coisas. Não pode dar mole.

J.P: O melhor do casamento?
A: Quando existe amor.

J.P: E o pior?
A: Quando ele acaba.

J.P: Um homem ideal?
A: Precisa ter senso de humor, caráter, beijar bem e muita competência na cama.

J.P: Uma loucura que fez por amor?
A: Já fiz um aviãozinho passar por cima da minha casa com dizeres “Eu te amo”. Não sou fraca, não!

J.P: E uma loucura que fizeram por você?
A: O bofe estava em Nova York e ligou dizendo “Eu vou almoçar com você” e veio! Claro que ele já estava no Galeão.

J.P: Preliminares ou “os finalmentes”?
A: Sem afinar a orquestra como pode ter concerto?

J.P: Para ir além da cama, o que precisa?
A: Que tenha sido muito bom para os dois.

J.P: Depois do prazer, Alcione?
A: Conversa, come bem…

J.P: Dar ou levar?
A: Dar é melhor.

J.P: Axl Rose ou Alexandre Pires?
A: São duas praias diferentes. De Axl Rose eu sou fã. De Alexandre Pires sou fã e irmã.

J.P: O que te faz virar a cabeça?
A: Injustiça com criança, idoso ou qualquer pessoa, sou filha de Xangô.

J.P: Seu momento mais brilhante?
A: Este ano com a vitória da Mangueira. Pense numa mangueirense feliz!

J.P: Quem não pode faltar na sua roda de samba?
A: Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Mart’nália, Leci Brandão, Nelson Sargento…

J.P: Sua maior qualidade?
A: Nem sei.

J.P: Seu maior defeito?
A: Não deixo para amanhã o que tenho de fazer hoje.

J.P: Quem não entra na sua vida?
A: Gente espaçosa, sem caráter, invejosa e 171.

J.P: Um bordão que te segue a vida toda?
A: Atrás do perseguidor vem a perseguição!

J.P: Melhor conselho que já ouviu. E de quem?
A: Do meu pai, João Carlos: “Menina, faça por ter na bolsa quatro vinténs. No céu entra quem merece, na terra vale quem tem”.

J.P: Melhor conselho que já deu?
A: Me deixa em paz.

J.P: Qual seu maior arrependimento?
A: Não ter gravado “Papel de Pão”, de Jorge Aragão, mas ele gravou lindamente.

J.P: Um vício?
A: Não tenho, nunca tive e jamais terei.

J.P: Mania nas horas vagas?
A: Bordar ou ler algum livro.

J.P: A pessoa mais interessante que já conheceu?
A: Nonato Buzar, grande compositor e com bastante senso de humor.

J.P: Maior pesadelo?
A: 11 de setembro e a morte de Ayrton Senna.

J.P: Quem merece seus likes no Instagram?
A: Lenine.

J.P: Qual é o maior problema do Brasil?
A: Corrupção, falta de emprego, saúde, intolerância e mosquitos!

J.P: E o melhor do Brasil?
A: O povo.

J.P: Se pudesse mudar alguma coisa em você, o que seria?
A: Nada.

J.P: Qual foi a grande extravagância que já fez?
A: Extravagância não faz mais parte da minha vida.

J.P: Uma fraqueza de consumo?
A: Esmaltes!

J.P: O que você faz pra ser feliz?
A: Eu canto…

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