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Pierre Bergé || Créditos: Getty Images

Enquanto cresce o número de marcas que agregam coleções especiais para mulheres muçulmanas, com burcas, véus e outras vestimentas típicas do islamismo, Pierre Bergé se monstra totalmente contra esta onda. “Estou escandalizado. Criadores não têm nada a ver com a moda islâmica”, disse o empresário francês – cofundador da marca Yves Saint Laurent e companheiro de vida do estilista – à rádio Europe 1, nessa quarta-feira. “Designers estão lá para deixar as mulheres mais bonitas, para dar a elas liberdade, não para colaborar com esta ditadura que impõe esta abominável coisa pela qual nós escondemos mulheres e fazemos com que elas vivam uma vida oculta. Esses criadores que estão participando da escravização de mulheres deveriam perguntar a si mesmos algumas questões.”

Bergé ainda deu a entender que “fazer dinheiro e nada mais” é a única razão pela qual marcas como Marks & Spencer, Uniqlo e Dolce &Gabbana resolveram investir no métier. “Desistam do dinheiro. Tenham convicções. Defendam suas convicções.”

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Roupas criadas para mulheres muçulmanas por Dolce & Gabbana e Marks & Spencer || Créditos: Divulgação

Ele também salientou que seus comentários não são ‘islamofóbicos’. “Eu moro no Marrocos na maior parte do tempo”, finalizou.

Outra pessoa a se pronunciar sobre o fato foi Laurence  Rossignol, ministra dos direitos da mulher francesa, que criticou o maiô que cobre o corpo todo criado pela Marks & Spencer, dizendo que o varejista britânico está “se curvando aos conservadores religiosos”, como reportou o “The Daily Telegraph.” Marks & Spencer respondeu aos comentários dizendo que “fornece uma ampla gama de roupas de banho de qualidade”, e que vendeu o maiô de corpo inteiro por numerosos anos e que a peça é popular entre os clientes internacionais. E a sua opinião, glamurette, qual é?

 

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