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Numa atitude polêmica, Tombini, presidente do BC, sinalizou ao mercado que juros seriam mantidos || Fabio Rodrigues Pozzebom/AgenciaBrasil
Numa atitude polêmica, Tombini, presidente do BC, sinalizou ao mercado que juros seriam mantidos || Fabio Rodrigues Pozzebom/AgenciaBrasil
Numa atitude polêmica, Alexandre Tombini, presidente do BC, sinalizou ao mercado, antes de reunião do Copom, que juros seriam mantidos || Fabio Rodrigues Pozzebom/AgenciaBrasil

A decisão do Banco Central de manter em 14,25% a taxa básica de juros (Selic) obviamente agradou a petistas. Para dirigentes da sigla, foi “um sinal” positivo de que o governo está buscando alternativas para driblar o inferno econômico, mas não se trata efetivamente de  uma “mudança de rumo”. E, claro, o partido retoma a toada contrária à autonomia do Banco Central. No governo Lula, coube ao então ministro da Fazenda Antonio Palocci defender a autonomia da instituição. Na última campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff usou o assunto para bombardear a rival Marina Silva (Rede), acusando-a de querer entregar aos banqueiros a condução da política econômica. “Nós sempre questionamos a autonomia do BC. Sempre que tivemos juízo”, afirmou um cacique petista, apagando da memória a Era Palocci . (Por Malu Delgado)

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