Diante do vazamento de trechos da delação premiada feita pelo ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o colegiado da Comissão de Ética Pública da Presidência será consultado sobre a necessidade ou não de solicitar informações ao ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. O presidente da Comissão, Américo Lacombe, pretende levar a questão aos conselheiros. O petista, apelidado de “Galego” por amigos, foi citado por Cerveró.
O delator sustenta que Wagner recebeu recursos da Petrobras para fazer a campanha eleitoral de 2006. O ministro, que já teve o nome citado em outra frente de apuração da Lava Jato (a das conexões com a empreiteira OAS), tem criticado “vazamentos de informações preliminares e inconsistentes” da Operação Lava Jato. Wagner reiterou que está tranquilo e “à disposição do Ministério Público e demais órgãos competentes para quaisquer esclarecimentos”. (Por Malu Delgado)
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