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Nelson Barbosa e Joaquim Levy || Créditos: Agência Brasil

Depois de o Supremo definir o rito do impeachment e de os protestos contra a saída da presidente Dilma Rousseff terem superado as expectativas, o PT termina a semana em estado de graça. Parte significativa do partido, embalada pelo ex-presidente Lula, queria a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda. Levy antecipou a despedida, prevista para janeiro de 2016, e entregou o posto nesta sexta-feira ao então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. As lideranças petistas já começam a se manifestar. Barbosa, dizem, é a vitória do “desenvolvimentismo”. Levy, sustentam os petistas, era a política econômica ortodoxa, fiscalista, que não apontava para a recuperação econômica. Na despedida, Levy mandou um recado explícito ao PT: “Seria uma injustiça comigo, com minha equipe e com a presidente Dilma Rousseff achar que o país enfrenta uma recessão pelo fato de termos proposto e, em alguma medida, já implementado um ajuste fiscal. Um ajuste pelo qual ela tem se empenhado”. (Por Malu Delgado)

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